É uma carta cristológica, onde sobressai de forma resplandecente Cristo e a Sua obra redentora. É também uma epístola correctiva. Paulo exorta-nos à perseverança, ao amor fraternal, à humildade, realçando sempre Cristo, como o nosso grande exemplo. Há advertências contra os maus obreiros, contra as heresias e um apelo vigoroso a duas irmãs que estavam de costas voltadas, para darem as mãos e trabalharem juntas no Senhor.
O versículo seis do primeiro capítulo dá-nos consolo e segurança: "Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo." A nossa salvação é assegurada e mantida por Deus. Somos eleitos, salvos e estamos seguros por causa do amor e da misericórdia de Deus e da Sua poderosa obra.
Mas, sem dúvida, a grande ênfase temática desta epístola é a alegria do Senhor! Esta é considerada a carta da alegria. Mesmo estando preso injustamente e perante a morte iminente (Fp 1:21-23), o Apóstolo estimula os filipenses, e nós também, a desfrutarmos da alegria do Senhor. Paulo, o prisioneiro grato, incita-nos com um sorriso nos lábios: "Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos!" (Fp 4:4).
Diante das tristezas, agruras, prisões e dificuldades desta vida, ouçamos O Espírito Santo a repetir hoje: Alegrai-vos sempre no Senhor!
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