99 Balões

Visto no Blogue da Vilma: Coisas de Mim.

Sobrevivente ao aborto

Na véspera do meu 43º aniversário publico um relato chocante de Gianna Jessen, a bebé que sobreviveu a um aborto por envenenamento salino. Deveria estar morta, mas milagrosamente sobreviveu. Num discurso efectuado na Austrália, Gianna partilha o exemplo comovente da sua vida extraordinária.

"Um decreto não muda a ética"

“Um código de ética vem de uma ordem superior à política. Não está sujeito a maiorias, não obedece à democracia. É precisamente a ética que nos defende quando o consenso geral se desorienta. Os presos de consciência são, em todo o mundo, a prova dessa elevação. Por isso um decreto não muda a ética."

João César das Neves, hoje no Destak.

Abortos grátis

O governo anunciou ontem que as mulheres que desejem abortar e recorram ao Serviço Nacional de Saúde não pagarão taxas moderadoras. É escandaloso que algumas pessoas com doenças graves, algumas mesmo incuráveis, tenham que pagar as consultas, os exames e os tratamentos, e para se matar vidas inocentes o governo legisle no sentido da gratuitidade. De acordo com a tabela do S.N.S. cada Interrupção Voluntária da Gravidez terapêutica custa ao Estado entre 830 e 1.074 euros, enquanto que em Espanha, os abortos terapêuticos custam 300 euros.
Numa época em que este governo de esquerda fala tanto em rigor, contenção e redução de custos, parece-me que esta medida não faz nenhum sentido. Até porque os abortos serão grátis para a grávida, mas a factura, essa, estamos todos já a pagá-la.

O aguilhão da morte

O “sim” ganhou. A morte sorriu. Por enquanto.
A vida continuará. Para alguns. Por enquanto.
Daqui a dez anos teremos outro referendo sobre o aborto?

"Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei."
1 Coríntios 15:56

Voto "Não!"

A campanha do Referendo para a despenalização do aborto está a chegar ao fim. Cometeram-se excessos? Talvez, mas seguramente dos dois lados. O assunto deste referendo é tão importante que algumas pessoas poderão ter tido alguns exageros. Principalmente quando as sondagens deram ao “Não” uma fatia boa da votação e quando alguns partidos políticos fizeram deste referendo a sua bandeira. Penso que a ênfase no discurso das: “coitadinhas das mães que querem abortar livremente, sem se sentirem culpadas, nem julgadas e a malvada da lei não permite”, não ajudou em nada.

Se atentarmos bem no que está em causa ninguém deveria ficar indiferente neste assunto. O que o referendo propõe é legitimar, pelo voto, o direito livre e arbitrário de mães matarem os seus próprios bebés. É esta "licença livre para matar" que é o elemento chocante e perturbante neste referendo e nesta sociedade, que pensa ser avançada e moderna.

O preço da vida é demasiadamente elevado e inegociável. Foi por causa das vidas humanas que Jesus Cristo, O Deus todo-poderoso, encarnou, viveu, morreu e ressuscitou. Não deitemos fora este maravilhoso dom de Deus, que é a vida.

Por estas e por outras razões, votarei sem hesitar no próximo dia 11: "Não!"
A causa é mesmo a Vida.

A vida é um milagre

“...Possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!”
Salmo 139:13-17.

E se o “Não” ganhar?

A Esquerda Portuguesa vai propor um terceiro referendo para a liberalização do aborto até às 11 semanas?

Sobre o Aborto

A verdade sobre o aborto, aqui.

Fotografia de um feto com 10 semanas, tirada do site do Professor Dr. Marcos Mateus.
Agradeço ao GBU a informação e divulgação.

Licença para uma mãe matar o seu próprio filho?

Pergunta do referendo ao aborto:
“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

Tradução:
"Concorda que uma mãe possa matar livremente o seu próprio filho até às 10 semanas, sem qualquer tipo de condenação legal?"

Deus já disse "Não"!

Não preciso que nenhum Bispo, Padre ou Concílio me venha dizer que a matança de bebés no ventre de uma mãe é uma coisa horrível e abominável. A Palavra de Deus já esclareceu há muito tempo isso: “Não matarás!”.
Sola Scriptura!