Chegados a Cafarnaum, Jesus faz-lhes uma pergunta: “O que vocês estavam a discutir no caminho?" Já vimos que quando Jesus faz perguntas não é para saber ou aprender algo, porque Jesus é Deus e sabe todas as coisas. As inquirições de Jesus, normalmente, servem para esclarecer dúvidas que precisam primeiro ser verbalizadas. Os discípulos nada responderam. Era o silêncio dos culpados. O assunto deles era demasiado comprometedor para o exporem a Jesus.
CANTO DO JO
Cantos e desencantos de um cristão evangélico
sábado, março 22, 2025
Jesus é o Maior!
Chegados a Cafarnaum, Jesus faz-lhes uma pergunta: “O que vocês estavam a discutir no caminho?" Já vimos que quando Jesus faz perguntas não é para saber ou aprender algo, porque Jesus é Deus e sabe todas as coisas. As inquirições de Jesus, normalmente, servem para esclarecer dúvidas que precisam primeiro ser verbalizadas. Os discípulos nada responderam. Era o silêncio dos culpados. O assunto deles era demasiado comprometedor para o exporem a Jesus.
segunda-feira, março 10, 2025
Deus transforma o mal em justiça e alegria
"O âmago da Bíblia e do cristianismo não é explicar a origem do mal, e sim demonstrar como Deus age e transforma o mal no seu oposto, ou seja, em justiça eterna e alegria."
- John Piper
quarta-feira, março 05, 2025
Fé em Jesus que tudo pode
quarta-feira, fevereiro 19, 2025
Os três nãos de Deus
Uma das vantagens de se ler livros que ainda não foram publicados em Portugal é comprar no formato ebook. O meu amigo Tiago Cavaco volta aos livros e, na sua deliciosa escrita agridoce, amplia um sermão seu: "Os três nãos de Deus". O livro é editado pela Editora Mundo Cristão e o prólogo e o primeiro capítulo já me convenceram.
Na meio de tantos "sins" a tudo e mais alguma coisa, é bom existir alguém a lembrar-nos que Deus também diz não. Três vezes.
"O que sossega os nossos corações não é uma materialização da presença de Deus mas uma segurança de que, guiados pelas promessas da sua palavra cumprida em Cristo, até na ausência somos por ele acompanhados — até nos nãos podemos ouvir um sim."
- Tiago Cavaco, "Os três nãos de Deus: Porque apenas a graça basta", Editora Mundo Cristão, 2025.
terça-feira, fevereiro 11, 2025
O cristão pertence e vive para Cristo
"Um cristão é, literalmente, 'de Cristo', alguém que não apenas sofre uma vaga influência dos ensinamentos do cristianismo, mas transferiu para Jesus a sua lealdade mais básica. Os cristãos entendem a escolha do tipo 'tudo ou nada' que nos é imposta pela magnitude das alegações de Jesus."
In: KELLER, Timothy. A fé na era do cepticismo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 258 [PT].
quarta-feira, fevereiro 05, 2025
A gloriosa transfiguração de Jesus
Jesus levou Pedro, Tiago e João para orarem num monte. Em diversas ocasiões, durante o seu ministério, Jesus chama este trio de discípulos para estar mais perto dele. Não compreendemos porque é que Jesus escolhe uns e outros não, mas aceitamos que O Senhor é soberano. Ele sabe bem o que faz e com quem quer fazer. Sempre.
No cimo desse monte Jesus transfigurou-se diante deles. As vestes de Jesus ficaram resplandecentes e mais brancas do que a neve. Por alguns instantes, o véu da humanidade de Jesus foi destapado e eles viram o esplendor da glória celestial do Senhor. Mateus diz que o rosto de Jesus resplandeceu como o sol. No Monte Sinai o rosto de Moisés resplandecia por ter estado na presença de Deus, aqui, o rosto de Jesus resplandecia porque Ele próprio era essa glória refulgente.
Entretanto, apareceram Elias e Moisés que falavam com Jesus. Lucas esclarece que eles falavam da morte de Jesus que estava prestes a acontecer em Jerusalém (Lc 9:30-31). Tanto Elias, representando os profetas, como Moisés representativo da Lei, compreendiam bem a missão do Messias. Alguns usam esta passagem para defenderem a comunicação com os mortos. Está escrito que os seres humanos morrem uma vez e a única coisa que os espera é o julgamento divino (Hb 9:27). Não foram os discípulos que conversam com Moisés e Elias foi Jesus. Ele é Senhor dos vivos e dos mortos e é o único que tem autoridade para falar a vivos e mortos. Não há possibilidade de os mortos retornarem, não há reencarnação e nem almas a pairar no ar. Vozes de antepassados, barulhos estranhos ou outras coisas semelhantes são produzidas por Satanás, por demónios ou, algumas vezes, por charlatões (2Co 11:14).
Os discípulos adormeceram na oração e acordaram sobressaltados com aquela manifestação gloriosa de Jesus. Pedro, tomado pelo assombro e medo, fala sem saber bem o que dizia: “Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.” O pânico faz as pessoas dizerem muitas tolices. Para quê fazer cabanas para Elias, Moisés e Jesus? A ideia de Jesus era continuar rumo à cruz, não fazer acampamento ali. Ao colocar Jesus no mesmo patamar de Moisés e de Elias, Pedro não compreendeu que O Senhor estava acima da Lei mosaica e de todos os profetas.
De repente, a sombra de uma nuvem cobriu os três apóstolos e saiu uma voz dela dizendo: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9:7). Não era a primeira vez que o Pai falava audivelmente a propósito do Filho. No barulho das muitas vozes deste mundo, continua a ser imprescindível ouvirmos Jesus Cristo. Imediatamente Elias e Moisés desapareceram e ficou ali no monte somente Jesus com os três discípulos.
Na descida, Jesus ordena que não divulgassem o que tinham visto até que Ele ressurgisse dos mortos. Uma vez mais, eles ficam sem entender o que era aquilo de ressuscitar dos mortos. Por vezes ficamos incomodados por existirem tantas pessoas que hoje não entendem que Jesus morreu e ressuscitou, mas até os discípulos que andavam com Ele não entenderam isso durante muito tempo.
Algumas conclusões e aplicações
1. Cuidado com as experiências espirituais. É possível ter experiências gloriosas com Cristo e ao mesmo tempo, como Pedro, dizer e fazer coisas que não fazem sentido. As nossas experiências com Deus nunca devem ser colocadas acima da Palavra do Senhor.
2. Jesus é a manifestação da glória divina. Jesus não apenas reflecte o brilho da glória de Deus, Ele é a real glória divina, porque Ele é Deus. Na Carta aos Hebreus lemos que Jesus é "o resplendor da Sua glória [de Deus] e a expressa imagem da Sua Pessoa" (Hb 1:3). Podes confiar em Jesus porque Ele é mais do que um líder, mais do que um profeta religioso, na transfiguração, fica claro que Ele é Deus cheio de glória.
3. Acima de todos, ouvir Jesus. Escutar e obedecer à voz de Jesus através da Sua Palavra e do Espírito Santo continua a ser primordial. Jesus é o centro da nossa fé e salvação. Tudo na Bíblia converge para Ele, e as nossas vidas também devem girar em torno de Sua Pessoa. A Ele deves ouvir.
"O que nos deve interessar não é o que os homens dizem, ou o que os ministros do evangelho afirmam, ou o que as igrejas asseveram, ou o que os concílios eclesiásticos declaram, mas, sim, o que Cristo diz. Ouçamos, pois, Jesus. Permaneçamos nele. Dependamos dele. Olhemos para ele. Ele, e somente ele, nunca nos decepcionará, nunca nos desapontará, nunca nos desencaminhará." - Ryle
4. A transfiguração de Jesus dá-nos esperança. Os discípulos tiveram um vislumbre do Reino glorioso vindouro e gostaram tanto que queriam ficar ali. Ficaram tão impactados, que mais tarde Pedro, já entendendo melhor o alcance do que tinha visto, testemunhou: "nós mesmos vimos a sua majestade, porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo." (2Pedro 1:16-18).
Que a presença gloriosa de Jesus continue a brilhar em nós e por nós.
quinta-feira, janeiro 30, 2025
O amigo Jesus nunca falha
"Quem é Jesus? É um amigo que não hesita. Ele persevera. O evangelho de João diz-nos que Jesus, estando na semana final de sua vida terrena, 'tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim' (Jo 13:1). Jesus prende-se ao seu povo. Não há uma data de expiração. Não há um fim no caminho. O nosso lado do compromisso fraquejará e tropeçará; o dele, porém, jamais."
In: ORTLUND, Dane Calvin. Santificação profunda. São Paulo: Fiel, 2022, p. 23 [PT].