domingo, agosto 12, 2018

Do profissionalismo na adoração

"Acho engraçado observar como algumas igrejas abandonaram cuidadosamente todos os sinais de profissionalismo na adoração - togas, procissões, organistas e coisas assim - para substituí-los por novos modelos de adoração que exigem o mesmo nível de profissionalismo, em termos de pessoal competente para cuidar do sistema de som, da iluminação, da projecção multimédia e assim por diante. Não há nada errado nisso. Tudo pode e deve ser feito para a glória de Deus. Porém, afirmar que os estilos de adoração mais antigos seriam, de algum modo, menos 'espirituais', e que a adoração electrónica moderna seria, de algum modo, mais digna, é puro preconceito cultural e sempre que surgir deve ser recebido com alegres gargalhadas."

In: N. T. WRIGHT. Surpreendido pela Esperança. Viçosa MG: Ultimato, 2009, p. 277.

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