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No final da história, quando retorna sozinho para casa, Piotr Mikháilich constata amargurado que nunca fazia nada do que pensava e nem sequer sabia com certeza o que pensava. Tudo lhe parecia irrecuperável e sem sentido. Mas talvez o que o irmão pensou e não fez tenha produzido um efeito maior do que ele pensou que faria se o tivesse feito. O brilho dos olhos chorosos da irmã prenunciavam que nada estava irremediavelmente perdido.
2 comentários:
Amigo, os russos mandam no jogo. Bela literatura.
Olá amigo Luiz,
A boa literatura resiste à prova do tempo.
Neste CANTO: os Russos, sempre os Russos.
:)
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