quinta-feira, janeiro 29, 2009
O negrume de O’Connor
Estava aqui a remoer de mim para mim, que a visão amarga e desdenhosa que Qoheteth retrata a humanidade e o mundo, tem tudo a ver com a estranha escrita, a roçar por vezes a blasfémia e o grotesco, de Flannery O’Connor. A autora católica escolheu o método e o caminho do autor de Eclesiastes: pintar o negrume para evidenciar mais a luz; desconstruir para construir; reencontrar a sabedoria no apogeu da loucura; morrer para manifestar a Vida.
Etiquetas:
Bíblia,
Existencialismos,
Livros
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