quinta-feira, dezembro 08, 2005

A glória, a graça e a verdade do Natal

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1:14


Somos todos falhos. Todos incapazmente defeituosos. Estamos mortalmente feridos pela herança da queda. Temos todos uma propensão inata para o erro e para o mal. Por causa dessa nossa natureza errática, todos carecemos da perfeita e suficiente graça de Deus, expressa pela Pessoa de Jesus Cristo. Ele é o único que pode resolver o nosso conflito incapacitante, porque só Jesus viveu uma vida perfeita, irrepreensível e imaculada. Ele mostrou-nos a glória santa do Pai. É o único Salvador. É Deus.

A graça de Deus manifestou-se por Cristo, O Messias redentor. Mas a graça só é eficaz quando a recebemos conscientes da nossa incapacidade, desnudados, com a convicção de que nada somos, e que Ele é tudo.

O Natal é essencialmente a percepção da nossa condição inglória e a manifestação da Glória do Emanuel. Quando verdadeiramente conseguimos enxergar um pouco da Glória do Unigénito do Pai, passamos da nossa condição natural de malogrados, para o território dos vencedores. Sempre que andarmos na esfera da graça e da Verdade de Deus, teremos vida gloriosa e vitoriosa.

Se por um lado precisamos reconhecer sempre a nossa fraqueza e inclinação errante, confiemos por outro lado na força da graça e no poder do amor de Deus, porque somos mais do que vencedores por causa de Jesus, que nos amou e triunfou.


"Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens" Tito 2:11

3 comentários:

entre-aspas disse...

O "brilho" da manjedoura não pode esconder, a "sombra" da cruz.

José Carlos disse...

Mas, entre-aspas, nem a mangedoura nem a cruz eram lugar para Ele.

Jo, magnífico texto.

Vitor Mota disse...

Um texto que traduz muito bem o que é o Evangelho da Graça. É Natal!