Somos todos falhos. Todos incapazmente defeituosos. Estamos mortalmente feridos pela herança da queda. Temos todos uma propensão inata para o erro e para o mal. Por causa dessa nossa natureza errática, todos carecemos da perfeita e suficiente graça de Deus, expressa pela Pessoa de Jesus Cristo. Ele é o único que pode resolver o nosso conflito incapacitante, porque só Jesus viveu uma vida perfeita, irrepreensível e imaculada. Ele mostrou-nos a glória santa do Pai. É o único Salvador. É Deus.
A graça de Deus manifestou-se por Cristo, O Messias redentor. Mas a graça só é eficaz quando a recebemos conscientes da nossa incapacidade, desnudados, com a convicção de que nada somos, e que Ele é tudo.
O Natal é essencialmente a percepção da nossa condição inglória e a manifestação da Glória do Emanuel. Quando verdadeiramente conseguimos enxergar um pouco da Glória do Unigénito do Pai, passamos da nossa condição natural de malogrados, para o território dos vencedores. Sempre que andarmos na esfera da graça e da Verdade de Deus, teremos vida gloriosa e vitoriosa.
Se por um lado precisamos reconhecer sempre a nossa fraqueza e inclinação errante, confiemos por outro lado na força da graça e no poder do amor de Deus, porque somos mais do que vencedores por causa de Jesus, que nos amou e triunfou.
"Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens" Tito 2:11
3 comentários:
O "brilho" da manjedoura não pode esconder, a "sombra" da cruz.
Mas, entre-aspas, nem a mangedoura nem a cruz eram lugar para Ele.
Jo, magnífico texto.
Um texto que traduz muito bem o que é o Evangelho da Graça. É Natal!
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