quinta-feira, janeiro 27, 2022

Eleições forçadas

No próximo Domingo vamos mais uma vez a eleições legislativas. Eleições antecipadas. Eleições forçadas, porque os partidos de esquerda, que aprovaram os últimos Orçamentos do Estado, desta vez, resolveram não se entender. O Presidente da República tinha avisado que se isso acontecesse íamos às urnas. E aqui estamos. 

A clivagem esquerda / direita acentuou-se e, em plena pandemia, fracturou ainda mais o país. Agora, em plena campanha eleitoral, há promessas de todos os partidos da esquerda e da direita, que se ganharem já estão disponíveis para se entenderem. A política é tramada. O poder político é um bife que todos querem comer ao mesmo tempo, cru ou queimado. 

O cristão não deve fazer da política a sua bandeira. Defendo a laicidade do estado. Quando se mistura a religião com a política dá sempre problemas. Além disso, os políticos não conseguem resolver o principal problema do ser humano, que é o pecado. Somente Deus, através de Jesus Cristo sabe e pode fazer isso. Isto não significa que os cristãos não podem ter um envolvimento político, mas devem saber separar as águas. E as águas políticas normalmente são todas muito turvas. 

Aconselho todos a votar. Domingo, se Deus permitir, votarei. Analisei as propostas e vou votar de acordo com a minha consciência e no partido que entendo ser o melhor para o país. Seja qual for o resultado, como cristão continuarei a orar pelo governo e por todos os deputados eleitos. Oro para que Deus faça de Portugal uma nação livre, próspera e temente a Deus. Oro para que cada português reconheça que só "O Senhor é Deus nos céus e na terra, e não há outro além dele." (Dt 4:39).

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