16 anos de palavras gordas e magras

Poucos devem ter reparado (e ainda bem) que este blogue entrou no seu décimo sétimo ano. Não há nada a assinalar, mas desengane-se quem pensa que penso fechar o CANTO. É verdade que ando poupado nos posts, mas isso não significa que não tenha nada a dizer. Nestes dias não me faltam palavras, faltam-me as belas. Quem tem propensão para muito falar, como eu, é bom conter-se. Relembro pleonasticamente a frase brilhante de Chesterton: "as palavras longas não são custosas; as palavras curtas é que são custosas." Quem mais fala, mais erra e os sábios falam sempre menos que os políticos.

Serve isto para dizer quase nada e não dizer tudo. Dos 4531 posts já publicados, sei que não me faltaram longas palavras, algumas gordas, outras magras. Continuo a preferir as curtas. As palavras têm poder, o poder que lhe damos. Agradeço a todos os fiéis cantores a vossa teimosia. Enquanto Deus quiser, estou aqui. No meio de tantos desencantos e desencontros que Deus me ajude a continuar a cantá-lO.