Testemunhos credíveis

As boas testemunhas relatam e comprovam a veracidade dos factos. No direito, a credibilidade das testemunhas é um elemento fulcral para averiguar e apurar a verdade. A fé cristã também assenta na credibilidade das testemunhas. Quando Jesus ressuscitou apareceu aos seus discípulos. O apóstolo Tomé estava ausente. Mais tarde, os discípulos contaram-lhe que tinham visto “O Senhor”, só que ele não acreditou. Além de ausente, Tomé era céptico. Mas ele devia ter acreditado neles, visto que conhecia bem as testemunhas e sabia que o seu testemunho era honesto e confiável.

Continuam hoje a existir muitos Tomés, dentro e fora das igrejas. Não negam a existência de Deus, mas vivem como se Ele não existisse. Alguns alegam que acreditariam nele só se O vissem e tocassem. John Stott diz que “Se todas as pessoas hoje insistissem em ver e tocar o Senhor ressurrecto, não haveria crentes."

Existem muitas evidências da ressurreição de Jesus. Uma delas é o testemunho ocular e escrito de tantos que viram e tocaram O Jesus ressurrecto. Outra é o testemunho de milhares de vidas transformadas que, embora não tendo visto Jesus Cristo, ainda hoje crêem e confiam no testemunho dos que O viram.

“O fundamento da fé cristã ainda é o testemunho ocular dos apóstolos. Cremos em Jesus Cristo hoje não porque o vimos, mas porque eles viram. Daí a importância vital do Novo Testamento, que contém o testemunho dos apóstolos. Eles dizem-nos por escrito aquilo que primeiro comunicaram verbalmente a Tomé: ‘Vimos o Senhor’” (John Stott. A Bíblia toda, o ano todo. Editora Ultimato, 2007, p.275).