“Como o raio de Plutão se situa entre os 1150 e os 1200 quilómetros, Éris parece ser um gémeo de Plutão, com uma superfície mais brilhante”, disse Bruno Sicardy, do Observatório de Paris, que segundo o Jornal Público, coordenou a equipa que conduziu as medições.
As novas observações mostraram que a superfície brilhante do planeta-anão poderá ser explicada pelo solo gelado ser jovem. Éris ganhou o nome da deusa grega da discórdia, por ser um astro bastante controverso desde a sua descoberta. A sua órbita é bastante excêntrica e à sua volta gravita um satélite chamado de Disnomia, o nome da deusa da desordem, filha da deusa Éris. Caso para concluir que a "desordem" está ligada à "discórdia".
A esta hora, o pequeno Plutão está a rir-se da jovem Éris (Zaqueu também se ri). Sente-se finalmente justiçado pela indigna despromoção. Há coisas que parecem maiores e melhores que outras, mas vai-se a ver e afinal são iguais, ou piores que as primeiras. Muito brilho mas pouco ouro. "Não temas, ó pequeno Plutão!", nem tudo o que reluz é grande.
Sem comentários:
Enviar um comentário