Certo jovem procurou o bom Mestre Jesus e indagou-o acerca da vida eterna. Ele queria saber que bem poderia realizar para ganhar a vida eterna. Jesus falou-lhe da necessária obediência à Palavra de Deus e aos mandamentos revelados. O jovem respondeu que, desde a sua meninice, sempre o tinha sido feito. Era um bom rapaz. Jesus então, desmascarando o enganoso coração do jovem, disse-lhe para vender tudo quanto tinha, dar aos pobres e depois segui-lo. O rapaz, ouvindo isto, retirou-se triste porque tinha muitas propriedades.É possível possuir a melhor das intenções e a melhor das vontades mas estar completamente equivocado com relação ao plano e ao propósito de Deus. É possível ter o melhor dos comportamentos, das aspirações, das emoções, dos desejos e ainda assim estar muito longe de Deus. Aquele jovem estava disposto a cumprir com todos as regras, ordenanças e mandamentos da Lei de Deus, mas não queria nada com Deus e nem estava verdadeiramente disposto a segui-lo. Queria fazer algo para Deus, mas não O queria na sua vida.
Não são as nossas boas vontades que agradam a Deus, são as dele. Pode-se ser uma pessoa boa, fazer boas obras, frequentar uma igreja, estar muito envolvido com actividades eclesiásticas e interiormente permanecer morto e completamente divorciado de Deus e da sua vontade.
A salvação é impossível ser alcançada por meios humanos – “aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.” Precisamos conhecer Deus, pela iluminação do Espírito Santo no nosso coração “A vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Os verdadeiros cristãos são os que recebem Jesus, conhecem-no e O seguem. Só podemos ser salvos e obedecer aos seus mandamentos com a vida e o poder do bom Mestre em nós.
(A história do jovem rico: Mateus 19:19-26)
.jpg)
2 comentários:
Muito boa a reflexão, Jorge!
Gostei da frase "Queria fazer algo para Deus, mas não O queria na sua vida."
Esse é o problema do jovem rico e é o problema que todos nós temos: estarmos cheios de nós mesmos!
Enquanto não nos esvaziarmos do nosso ego, de achar que as nossas acções são boas, que somos os melhores espiritualmente, achar que o outro está abaixo de nós e seguir o exemplo de João Batista, que era tempo dele diminuir, para que Jesus crescesse, não daremos o espaço necessário para que Deus ocupe o lugar que é Dele nas nossas vidas verdadeiramente.
A verdade é que nós nunca seremos bons o bastante e nem nada do que façamos pode mudar quem somos diante de Deus. Só a nossa fé e confiança em Jesus!
Olá Vilma,
Agradeço o teu luminoso comentário.
É como dizes. Todos nós, infelizmente, trazemos um "pobre jovem rico" dentro do nosso coração. Ao contrário do mancebo milionário, que virou as costas ao Mestre, ouçamos o chamado de Jesus e sigamo-lo todos os dias da nossa vida.
Enviar um comentário