In: Jorge Luis Borges. Ficções. Lisboa: Editora Teorema, 2009, p. 111.
domingo, julho 24, 2011
"Miserável homem que eu sou!"
"O que faz um homem é como se o fizessem todos os homens. Por isso não é injusto que uma desobediência num jardim contamine toda a humanidade; por isso não é injusto que a crucificação de um único judeu baste para a salvar. Schopenhauer porventura tem razão: eu sou os outros, qualquer homem é todos os homens. Shakespeare é de algum modo o miserável John Vincent Moon."
In: Jorge Luis Borges. Ficções. Lisboa: Editora Teorema, 2009, p. 111.
In: Jorge Luis Borges. Ficções. Lisboa: Editora Teorema, 2009, p. 111.
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