O desespero é a pior das doenças mortais

Kierkegaard disse que o desespero é a pior das doenças mortais. Num certo sentido, o desespero é a "doença mortal". Estar mortalmente desesperado é ser tomado pela maior desesperança de todas: querer e não poder morrer porque já se está morto.

O desesperado pode tomar três formas: o desesperado inconsciente; o desesperado que não se aceita e o desesperado que desesperadamente procura sê-lo. O desespero, diz o filósofo, não só é a pior das misérias, mas também a nossa grande perdição. Há uma universalidade inerente ao desespero: como o desespero é o pecado, logo ninguém é completamente são. O pecado por si só é a luta enfurecida do desespero. "Pecar é afastar-se do bem." De Deus e da sua vontade.

Existe contudo uma cura para o desesperado. Está na Vida que brota do amor de Deus. A fé em Deus, no seu Filho e na sua Palavra, regenera a alma doente e procria a esperança. "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1 Pedro 1:3) Estar em Cristo é estar na mais bem-aventurada esperança: "Cristo em nós, esperança da glória".


"Deus! Dá-nos olhos que vejam as coisas que de nada servem e olhos que vejam claramente toda a tua real verdade." Sören Kierkegaard