Ainda que, amando-vos, seja pouco amado

Os obreiros fraudulentos, os tais falsos apóstolos que já existiam nas igrejas do primeiro século, acusaram-no de lucrar materialmente com elas. Mas eram esses falsos pastores que sorviam o dinheiro e as vidas dos pobres crentes. O apóstolo Paulo, todavia, continuava de consciência limpa e tranquila. A sua vida falava mais alto; todos sabiam que nunca tinha sido pesado para ninguém. A verdade de Cristo estava nele e por causa de anunciar e viver nessa verdade foi injuriado, açoitado, apedrejado, espancado, roubado, vilipendiado e difamado por muitos.

Mesmo assim, Paulo tinha um desejo, não de vingança, ou de justiça sanguinolenta, ou lucro material, mas desejava continuar a amar e a gastar-se cada vez mais. "Ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado". Não importava se não o amavam ou valorizavam, Paulo desejava continuar a entregar a sua vida em prol das outras vidas. Fazia por causa do amor. Por causa do amor de Deus que estava nele.


“Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.”
(1 Coríntios 12:15)