Era um homem que tinha a mania da limpeza: andava sempre a lavar as mãos. Pensava ser o mais limpo dos limpos. De tanto lavar as mãos, começaram a surgir pequenas feridas. Quando mais as esfregava, mais as feridas alastravam. Rasgaram de tal forma a sua carne que expuseram a podridão da alma. A pior sujeira de todas afinal era interior e essa, ele não a queria lavar. O pior lodo é sempre o de dentro.
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