quinta-feira, novembro 08, 2007

Toques de amor na igreja



Digam o que pensam deste vídeo (se vos apetecer).

7 comentários:

Anónimo disse...

Foi no ano de 1997, que assisti "in loco", algo parecido, com um agravante: Era dia de Ceia,e, quando o pastor estava tecendo comentários no final do culto (da Ceia ), o celular de3 um jovem tocou,e, o pastor do alto do púlpito, parecia pocesso - cheio de ira -, passou uma descompostura no jovem, e criou-se um grande mal estar na igreja; embora todos assistisse calados, obviamente(sic).

Por uma dessas, e por outras de igual monta, muitos esfriam na fé.

Lídr3es "Kakangélicos" - depois explico p significado desta "nova" palavra, se é que você já não sabe... :-)...

Graça e Paz!

Vilma disse...

É certo que é bastante desagradável e incomodativo um telefone tocar, seja num tempo de estudo ou culto numa igreja, seja noutras situações. Há que saber ter consideração pelas pessoas.
Mas a atitude desse senhor, é lamentável, mais ainda por estar a dar um estudo sobre o AMOR.
Não acredito que noutra situação, alguém se dirigisse e partisse o telefone de alguém.
No máximo, ele calar-se-ia ou então, dizia à pessoa para sair, de forma delicada.
Pena que sejam na realidade estes os exemplos que se vêm cada vez mais.
Ainda nos surpreendemos com o aumento da violência nas escolas??
Jesus deixou bem claro:

"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros." João 13:35

"... e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará." Mateus 24:12

Martuxa disse...

Essa do "assistir calado" é que era bem mais dificil para mim...pronto, tenho esse defeito: o meu dominio próprio é quase nulo perante injustiças, faltas de respeito e afins...claro que não responderia à "falta de amor" com outra atitude nem sequer parecida mas concerteza que não ficaria lá a ouvi-lo...e arranjaria maneira de, (a sós), dizer-lhe umas "poucas verdades" (fosse ele quem fosse!)...e, fazê-lo pagar o telemóvel também!
Claro que é reprovável ter o telemóvel ligado (e ainda por cima atender/falar ao invés de desligá-lo) mas nada justifica a atitude irada desse "transmissor" da Palavra de Deus...
Diz o povo: "há coisas que até o diabo duvida"...

PDivulg disse...

Como falar de amor sem ser pelo exemplo?...
Reconheço que os telemóveis conseguem estragar o melhor ambiente seja ele de oração ou de trabalho/reunião, no entanto a violência do gesto deste senhor tira-lhe qualquer credibilidade caso seja ele transmissor de Fé...

Alice disse...

... Oi Jo...essa é a igreja dos nossos dias....por me tornei mais uma sem-teto. Não suporto mais a hipocrisia desvairada, a crentolandia desmiolada, os super poderosos e onipotentes pastores e suas curriolas, a conivencia com o pecado e a tortura aos pecadores...n~~ao é apenas um celular, é a intolerância e a soberba que tem "tocado" em nossos cultos.

Grande achado esse vídeo !
Beijos pra vc e uma linda sexta feira !!

entre-aspas disse...

Será que vimos todos o mesmo vídeo?

Ora aqui está uma triste ideia de como fazer pedagogia pelo exemplo negativo. Apesar de ser claramente uma encenação, a ideia que subjaz é de todo infeliz.
O que é triste, é que é típico dos chamados "evangélicos": prestarem-se a explorar os maus exemplos...
sobretudo quando são dos outros, não compreendendo que estão a dar "tiros no pé".

Jorge Oliveira disse...

Alguns toques de telemóveis incomodam nos cultos (e fora deles), mas sinceramente quando vi este vídeo pela primeira vez o que me incomodou mais foi a atitude arrogante, prepotente e hipócrita do homenzinho (tipo), com a Bíblia nas mãos a falar de “amor”. Infelizmente este quadro não é assim tão surrealista ou irreal como podemos pensar. Existem demasiados Diótrefes ditadores no activo, na política, nos empregos, nas famílias e lamentavelmente também nas igrejas, que procuram silenciar, dominar e destruir a muitos.

Como bem observou o Thiago Bomfim: “Caso o bebé continuasse a chorar, seria a próxima vítima a se estatelar no chão?”


Compete-nos orar pela misericórdia de Deus, expondo e denunciando estes tiques tirânicos de autoritarismo, porque destes “toques de amor”, passámos bem sem eles.