Tinha perdido o marido e agora, passados cerca de seis meses morreu a irmã. Andavam sempre juntas. Ontem no funeral, quando passou por mim desabafou chorando: “Jorge, agora fiquei sozinha”. Dei-lhe um abraço e agarrei-me a ela com força. “Lembre-se que a irmã nunca está sozinha, Deus está sempre consigo”. Ela limpou as lágrimas num lenço amarrotado e esboçando um pequeno sorriso, disse “até domingo”. “Até domingo!”, assenti.
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