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Estão quase a acabar a ampliação do jardim aqui perto do local onde trabalho, na minha cidade. Está a ficar muito bonito. Rasgaram novos caminhos, plantaram relva verdinha (a cor vitoriosa do Bento), flores e arbustos multicoloridos e enraizaram árvores novas. É relativamente fácil encontrar Deus na beleza da natureza, mas não confundamos a natureza com Deus, como erradamente aludiu o outro Bento (de
Spinoza). Deus não é a natureza e muito menos é o que se vê. Deus é Espírito, transcende o mundo e a matéria. Mas sendo Espírito, revela-se a nós fazendo-se carne. A capacidade de O apreender - sempre finita e limitada -, encontra-se na encruzilhada do Calvário,
“ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Se é possível vislumbrar Deus num jardim, melhor é quando somos tocados pelo perfume amoroso, derramado pelo Homem que sangrou no madeiro, sendo Deus.
1 comentário:
Concordo inteiramente. Não ao panteismo.
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