A história atesta que a religião e as pessoas religiosas tendem a ser tacanhas. Em vez de aumentar nossa capacidade para desfrutar a vida, a alegria e o mistério, a religião frequentemente a diminui. À medida que a teologia sistemática progride, o senso de maravilhamento declina. Os paradoxos, as contradições e as ambiguidades da vida são codificados, e o próprio Deus é encaixotado, engaiolado, confinado dentro das páginas de um livro com capa de couro. Em vez de uma história de amor, a Bíblia é vista como um manual de instruções.”
In: Brenning Manning. O Impostor que vive em mim. São Paulo: Textus, 2006, p.95.
2 comentários:
Pois é, Jo. O pior é que o cara tava certo... e ainda está. Está, também errado, porque não devemos ser cristão por causa dos cristãos, mas, sim , por causa de Cristo. Certo?
O problema é confundir "cristandade" com Cristo. A religião com a pessoa de Cristo (viva, verdadeira, maravilhosa).
A propósito, li o livro desse declarado ateu (B.Russell) em 1973, quando estava na Guiné a cumprir o serviço militar.
Foi um desafio que me foi lançado por um alferes: "se você lêr este livro deixará de ser cristão".
Quando o lí fui ter com a o tal alferes e disse-lhe: "perante tais argumentos, se eu não fosse cristão tornava-me num deles"
Isso não significa que, em algumas coisas, o homem não tivesse razão.
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