segunda-feira, abril 03, 2006

Carnalidades...

Um amigo, a propósito do post: "Conversa com a minha prima" disse-me: "a tua prima está a dar que falar!". Mas eu acho que não é bem a minha prima. São os primos, os enteados e os irmãos que não se querem entender...

18 comentários:

Anónimo disse...

É tão bonito lançar a pedra e depois fugir...

Jorge Oliveira disse...

Neviím,
Quem está a fugir?

Anónimo disse...

o zé povinho...

Jorge Oliveira disse...

Zé polvinho?
Zé Pó e vinho?
Zé pobrezinho?

eheheh

Anónimo disse...

;)

Paula disse...

Pois... coitada da tua prima... n é bem ela quem está a dar que falar...

Davide Vidal disse...

Saindo do não comento... Na verdade não sou contra as denominações, como comentei num blog (TSUR) são apenas caminhos e pontos de vista doutrinários diferentes e é uma maneira de alcançarmos pessoas diferentes, de origem diferente, de formação diferente que não se identificam connosco mas talvez com aqueles...

Agora, o que me faz espécie são as guerrinhas, os atropelos, etc... etc... que nos desviam de Cristo que afinal é o objectivo ultimo de cada cristão

Anónimo disse...

assino por baixo Ego ipse

Nuno Barreto disse...

Eu sou contra a existência das denominações. Já fui da opinião de que diferentes denominações alcançam pessoas diferentes, e que logo denominações é bom. Mas na realidade, o que alcança pessoas diferentes são comunidades diferentes. Não é preciso essas comunidades agruparem-se em denominações para que isso aconteça.

E porque não denominações? Porque a partir do momento que temos um "nome", passamos a defende-lo. Se todos nos denominarmos como cristãos, o nome que estaremos a defender é o de Cristo. Se nos intitularmos de baptistas ou pentecostais ou não sei quê, será esse o nome que defenderemos, muitas vezes. Pelo menos é o que a prática nos mostra.

Davide Vidal disse...

Concordo Nuno que há essa tendencia nas denominações, mas repara o que são essas comunidades de que falas senão denominações em embrião... aliás foi assim que se iniciaram as actuais denominações. Já comentei que uma denominação não é (deve) ser mais do que um grupo de pessoas que partilhando a mesma doutrina se reunem em conjunto para cultuar, adorar espalhar a mensagem de Cristo

Uma nota interessante mesmo no tempo de Paulo havia ainda que não denominações mas diferenças entre grupos de lideres: vê em Tito 3:13 e 14

Jorge Oliveira disse...

Mas o facto de existirem denominações ou diferenças de opinião e mesmo a (falsa) desculpa de existirem para alcançarem pessoas diferentes não legitima nem valida biblicamente as denominações.
É verdade que existem denominações e provavelmente sempre existirão, mas mantêm-se as minhas perguntas, que ninguém ousou responder, simplesmente porque não existem desculpas nem para as denominações e muito menos para a desunião dos crentes.

”Estarão as denominações dentro do perfeito plano e propósito da vontade de Deus?

Será possível os cristãos evangélicos cooperarem mais e melhor, e estarem juntos?

Será que os membros de Cristo divididos dão bom testemunho aos que não crêem?”

Nuno Barreto disse...

Respondendo às tuas perguntas:
1- Claramente que não
2- Sim, e a não existência de denominações ajudava muito
3- Não. Acho bastante óbvio pela minha experiência

Em resposta ao Ego Ipse:

Primeiro, não vi nada de especial nesses versos. Talvez te tenhas enganado na referência? Se te referes aos versúculos 9 a 11, isso é claramente acerca de apostasia: "pois bem sabes que esse homem está transviado, peca e a si mesmo se condena."

Segundo, eu sei que é difícil passar a mensagem de uma comunidade não denominacional sem aparentar estar a falar de uma nova denominação sem nome. Não existe outra forma de dizer a coisa: A comunidade de que eu falo engloba todos os cristãos do mundo, comunidade essa que tem expressões locais mas não separadas. Chama-lhes utópicas, mas por favor não lhes chames de denominações.

Jorge Oliveira disse...

A passagem que o Ego Ipse mencionou está correcta (dentro do ponto de vista do seu argumento) e diz:
"Acompanha, com muito cuidado, Zenas, doutor da lei, e Apolo, para que nada lhes falte. E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos." Tito 3:13-14.

A passagem dá a entender que o Apóstolo Paulo reconhece dois tipos de obras/ministérios: uma de Zenas/Apolo e outra de Paulo/Tito.
O que não quer dizer que não cooperassem juntos. Aliás a preocupação e exortação de Paulo leva a pensar o contrário.

Jorge Oliveira disse...

Nuno,
Obrigado pelas tuas respostas.

Davide Vidal disse...

Isto dá "pano para mangas"!!! mas é saudável! Alguem disse: "Da discussão nasce a luz"
Sendo objectivo em relação ás perguntas que colocas:
1)Provavelmente sim
2)É possivel e desejável cooperarem mais e melhor - tem acontecido em algumas campanhas - mas podemos melhorar
3)Não! Porque nos afastamos do essencial!
3)Sim! Se o ponto 2 fosse realidade efectiva

Uma pergunta: pertenço a uma comunidade pentecostal abdico (da vivência, do ensino) desta dispensação do Espirito Santo em que acredito para bem do "todo" e uno a uma comunidade - de amados irmãos em Cristo - que não tem tal prática? Contribuirá isto para uma melhor comunhão ou para discussões e divisões ainda mais amargas?

Jorge Oliveira disse...

Ego Ipse,
Obrigado pelas tuas respostas.

Não percebi a(s) tua(s) pergunta(s), podes clarificá-las um pouco melhor?

Davide Vidal disse...

Peço desculpa!Reconheço que não tenho o dom da clareza!

Basicamente: Há diferenças doutrinárias entre denominações que talvez não permitam a sua união e o exemplo que dei foi para fazer coabitar uma comunidade dependente dos dons do Espirito Santo com uma comunidade que em tal não acredita alguem tem de abdicar de algo (Sou sincero: eu não estou disposto a abdicar da vivência no Espirito!) e a pergunta era se essa união não iria trazer mais mal que bem...

Jorge Oliveira disse...

Na minha opinião guardar e viver na união que foi feita por Cristo na cruz sempre trará ganho e nunca perda.