Decorria em Belém um recenseamento. Naquela Estalagem já não havia lugar. Estava com a lotação completamente esgotada. Encontrava-se demasiado preenchida e ocupada pelas muitas pessoas, coisas e interesses que se moviam naquela cidade. Provavelmente para o dono daquela Estalagem, aquela noite foi a grande, grande noite. Muita gente e muito dinheiro. Muito lucro.
Mas foi também a noite da grande oportunidade perdida.
Aquela Estalagem podia chamar-se Marta, mas nunca Maria.
Aquela foi a noite em que aquela Estalagem rejeitou acolher a Pessoa mais importante do Universo. Lucrou com o negócio imediato daqueles dias, mas perdeu tudo. Hoje podia ser a Estalagem mais famosa e visitada do mundo inteiro, mas afinal ninguém a conhece. Ganhou o transitório, perdeu o eterno.
Algures num estábulo, longe da agitação e do barulho da Estalagem, na penumbra da noite, nascia O Bebé.
Que tipo de Estalagem somos? Haverá espaço nas nossas vidas para o Rei dos Reis? Temos verdadeiramente acolhido e amado Jesus Cristo, O Senhor?
2 comentários:
Exelente alegoria! (como sempre) Deus nos ajude a ser pelo eterno e imutável
Jo, belo post! Hoje vc foi uma bela manjedoura para uma alegoria brilhante que Deus te entregou.
Abraço fraterno do Eliot.
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