terça-feira, setembro 06, 2005

Vitrina da alma

Prefiro correr o risco de viver expondo os meus pensamentos e sentimentos, do que apodrecer dentro de uma concha fechada, ao lado de outras conchas fechadas, à beira-mar.

“Nós provavelmente já nos perguntamos nos nossos muitos momentos de solidão, se não existe neste mundo competitivo e exigente um canto onde seja seguro soltar-se, expor-se aos outros e dar incondicionalmente. Talvez esse lugar seja bem pequeno e escondido. Mas se esse canto existe, é preciso empreender uma busca nas complexidades dos nossos relacionamentos humanos a fim de encontrá-lo.” Henri Nouwen.

3 comentários:

39 disse...

Partilho da mesma opinião.

Obrigada pela visita!!! Volta sempre que te dê vontade!

Beijinhos

Paula disse...

POis é, para encontrarmos esse canto, precisamos aprofundar os nossos relacionamentos...

Vilma disse...

:) Gostei! Fizeste-me recordar duas coisas que li sobre isso que gosto muito. Uma de C.S.Lewis e outra de Alexandre Lowen:
"Rir é arriscar parecer tolo... Chorar é arriscar parecer sentimental... Tentar alcançar alguém é arriscar envolvimento... Expôr sentimentos é arriscar rejeição... Expôr os seus sonhos perante a multidão, é arriscar parecer ridículo... Amar é arriscar não ser amado de volta... Seguir adiante face a probabilidades irresistíveis, é arriscar ao fracasso... E apenas uma pessoa que corre riscos é LIVRE."
"Amar é ser vulnerável. Ama qualquer coisa e o teu coração será espremido e possivelmente destroçado. Se quiseres ter a certeza de manter o teu coração intacto, não o deves dar a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolve-o com passatempos e pequenos luxos; evita todos os compromissos; tranca-o no cofre ou caixão do teu egoísmo... o único lugar fora do céu onde podes estar seguro de todos os perigos do amor é... o inferno."
Por isso eu te digo, corre o risco de amar e ser livre! Sempre! Afinal, não é esse um dos nossos propósitos como cristãos? ;)