A irmã, mais velha um ou dois anos, tentava empenhadamente descortinar o funcionamento de um telemóvel.
Esbocei um sorriso para a mais nova. Ela sorriu para mim.
Num rasgo repentino ela levantou-se e pediu algo ao homem que pagava a conta na caixa do restaurante. Ele acedeu porque voltou sorridente.
Então, abriu a caixa das chiclets e tirou duas. Ofereceu uma à irmã mas ela não quis. Continuava perdidamente apaixonada pelo telemóvel.
Satisfeita, sorriu novamente para mim. Sorri mais ainda.
Pensei que a doçura daquele sorriso tinha muito. A simplicidade dos inocentes primeiros anos. A gratificação dos pequenos grandes pormenores. A beleza da singeleza. A despretensiosa celebração da vida.
Roguei a Deus que me desse aquele sorriso, outra vez.
5 comentários:
:))
Impossivel, só as crianças conseguem ter essa candura.
Haverá coisas impossíveis para Deus?
nada é impossivel aos olhos de Deus.
tu tambem podes ter essa candura se quiseres muito... basta kereres.
;)
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