A tia encontrou-me.
Uma tia que não tem nada com as "tias" que Cascais tem e muito menos com as tias que se alojam numa casa transformando-a numa casa com o nome delas. Antes, uma tia daquelas tias que todos nós temos. Uma tia simples, com uma simples e complicada vida. Uma tia que mora perto de nós, contudo longe.
Ela chamou-me, gritando o meu nome.
Sorrio ao lembrar o seu nome entoado em tom de fábrica pela minha mãe.
Falamos de desencontros e de cartas de natal.
Falamos de mentiras que não o são.
Falamos, sem muito falar.
O autocarro chegou e a tia subiu.
Ficou a promessa de um reencontro breve.
Até breve tia.
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