quinta-feira, agosto 03, 2023

Não acredito no ecumenismo

O diálogo é muito importante. Gosto de conversar com pessoas de diferentes perspectivas religiosas, crenças ou descrenças, mas não acredito no ecumenismo. Quando as verdades essenciais da fé são opostas não há conciliação possível. Não pode haver união entre aqueles que defendem que a salvação eterna é somente pela fé e os que defendem ser também pelas obras ou por outra coisa qualquer. "Se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça" (Romanos 11:6). Não podemos beber, ao mesmo tempo, do cálice do Senhor e do cálice dos demónios (1Coríntios 10:21). 

O argumento de que temos todos o mesmo Deus e o que importa é que "Cristo seja anunciado" (Fp 1:18) não é uma carta-branca para se fazer as coisas espirituais de qualquer maneira. Muitas passagens do Novo Testamento contrariam a equivocada interpretação de que se pode anunciar Cristo de qualquer forma (Rm 16:17-18; Gl 1:6-8, 2:4-5, 3:1-3; 2Tm 4:2-4; Mt 7:21-23; At 20:29-31; etc.). 

As igrejas e os cristãos não são chamados a fazer parcerias espirituais com quem nega que Jesus Cristo é o único salvador. Não é possível pregar que Cristo é a verdade e andar de braço dado com a mentira. Ou somos da luz e andamos na luz ou ainda somos das trevas e andamos em trevas. O evangelho é para todos, mas não vale tudo a propósito do evangelho. Só Jesus salva e "em mais ninguém há salvação! Debaixo do céu não há outro nome que as pessoas possam invocar para serem salvas" - Actos 4:12.


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