sexta-feira, abril 10, 2020

O estranho silêncio da cruz

Na cruz de Jesus há um estranho silêncio divino. O silêncio do Cristo que sofre por nós, o silêncio do Pai que sofre com o sofrimento do Filho, o silêncio do Espírito Santo que emudece, sofre, conforta e aguarda.

O estranho silêncio na cruz foi interrompido com um grande brado de Jesus: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito." Cristo morreu.
O véu do templo foi rasgado de alto a baixo, tremeu a terra e fenderam-se as pedras. Mas o doloroso silêncio divino do madeiro estendeu-se por mais um dia. Uma grande pedra confinou o corpo de Jesus na tumba.




Domingo de manhã.
No silêncio daquele primeiro dia da semana ouviu-se a pesada pedra do sepulcro a rolar. Cristo ressuscitou!

"A este [Jesus] que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela." (Actos 2:23-24).

O estranho silêncio da cruz e do sepulcro vazio continuam a falar bem alto aos nossos corações. Aleluia!

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