sexta-feira, fevereiro 19, 2016

Nas praias galileias com Jesus

Durante 3 anos, pela graça de Deus, preguei mensalmente na minha congregação sobre o Evangelho de João. Uma longa e detalhada caminhada. No passado Domingo chegámos ao último capítulo, o vigésimo primeiro, que muitos apelidam de Epílogo. Parecia que João tinha decretado o fim nos últimos versículos do capítulo vinte, mas ainda era preciso partilhar duas coisas muito importantes: Jesus supre as necessidades dos seus discípulos e Simão Pedro, que tinha negado Jesus, foi restaurado.

A praia junto ao lago da Galileia foi palco da tristeza e da alegria dos discípulos. O desânimo por pescaram toda a noite e nada apanharem e a felicidade por terem recolhido naquela manhã uma rede cheia de peixes. A frustração por agirem na sua força, o regozijo por obedeceram a Jesus. Quando eles chegaram à praia com o barco a abarrotar, Jesus já tinha peixes nas brasas e no pão. Jesus tem todo o poder e cuida sempre das nossas necessidades. Esquecemo-nos tanto destas verdades!

Naquela praia também teve lugar um diálogo amoroso. “Simão, filho de Jonas, amas-me?”, perguntou-lhe Jesus. “Sim, Senhor; tu sabes que te amo”, respondeu Simão. "Apascenta os meus cordeiros e as minhas ovelhas". Gostar de Jesus é bom mas amar é diferente. O Amor que perdoa e restaura é para ser vivido e partilhado. Amar Jesus implica atitudes, serviço, abnegação. A nossa responsabilidade é recolher e levar-lhe os seus peixes. Cuidar e alimentar as suas ovelhas. São dele.

O Evangelho termina como começou: com o testemunho da Palavra. Sem O Logos vivo que desceu do céu não há vida aqui e no porvir. Jesus é o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por Ele (Jo 14:6).

Sem comentários: