A praia junto ao lago da Galileia foi palco da tristeza e da alegria dos discípulos. O desânimo por pescaram toda a noite e nada apanharem e a felicidade por terem recolhido naquela manhã uma rede cheia de peixes. A frustração por agirem na sua força, o regozijo por obedeceram a Jesus. Quando eles chegaram à praia com o barco a abarrotar, Jesus já tinha peixes nas brasas e no pão. Jesus tem todo o poder e cuida sempre das nossas necessidades. Esquecemo-nos tanto destas verdades!
Naquela praia também teve lugar um diálogo amoroso. “Simão, filho de Jonas, amas-me?”, perguntou-lhe Jesus. “Sim, Senhor; tu sabes que te amo”, respondeu Simão. "Apascenta os meus cordeiros e as minhas ovelhas". Gostar de Jesus é bom mas amar é diferente. O Amor que perdoa e restaura é para ser vivido e partilhado. Amar Jesus implica atitudes, serviço, abnegação. A nossa responsabilidade é recolher e levar-lhe os seus peixes. Cuidar e alimentar as suas ovelhas. São dele.
O Evangelho termina como começou: com o testemunho da Palavra. Sem O Logos vivo que desceu do céu não há vida aqui e no porvir. Jesus é o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por Ele (Jo 14:6).
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