Mas este comércio religioso mercantilisca não acabou ali. No tempo de Jesus os vendilhões voltaram à entrada do templo e hoje estão dentro dos templos. Abundam os oportunistas religiosos que, a troco de dízimos e ofertas monetárias, prometem curas, milagres, sucesso e mais dinheiro. Em vez de cultivarem a reverente adoração diante da presença de Deus, fazem a troca rápida e mágica da resolução de todos os problemas por dinheiro.
A denúncia profética e messiânica de Jesus incomoda-nos. Mexe com o nosso facilitismo utilitarista, com os interesses instalados, com a religiosidade ritualista e, sobretudo, com a vida pecaminosa. O chicote de Jesus doí-nos porque interfere com a nossa zona de conforto e a nossa falta de santidade. Mas Jesus pode e quer curar-nos. Em três dias venceu a morte. Jesus é superior ao templo.
Sem comentários:
Enviar um comentário