
Os judeus gostam de provérbios. A Bíblia Sagrada tem um livro inteiro só de Provérbios. Muita da proverbial sabedoria popular vai beber à Palavra de Deus a sabedoria do alto (que é a melhor água). Alguns provérbios populares encerram verdades simples, mas incontornáveis, como por exemplo o clássico:
"Quem anda à chuva, molha-se." Se o ligarmos àquele outro bíblico que O
"Pai que está nos céus... faz que a chuva desça sobre justos e injustos", pode-se chegar à conclusão natural que os santos que andam à chuva, também se molham e podem constipar-se. Dir-me-ão os utilitaristas Benthianos, que existem guarda-chuvas (ou "chapéus-de-chuva" no linguarejar sulista) como resposta existencialista para esses males. Mais uma vez os provérbios falam melhor que os mais amofinados pragmáticos:
"há males que vêm por bem." E o outro
"Uma água de Maio e três de Abril valem por mil." Mesmo constipado, há quem goste de provérbios.
Sem comentários:
Enviar um comentário