Há um gato (pelo menos um!), que teima em depositar religiosamente os seus excrementos no pequeno jardim da nossa casa. Ele vem sorrateiramente - e imagino que sorridentemente - pela calada da noite (à noite todos os gatos são pardos, ou parvos... já nem sei) e satisfaz as suas necessidades fisiológicas. O cheiro está a ficar insuportável (o que é que comem os gatos destes dias?). O jardim, que nem moscas tinha, está agora pejado delas. A terra espalhada e escavacada. Algumas flores estão partidas e outras curvam-se enojadas.
Li na Internet que a pimenta faz afastar os felinos. Ralei quase um frasco de pimenta no jardim, mas nada. Os presentes continuaram. Cumpre-se a velha máxima (tantas vezes ignorada): nunca acredites em tudo o que lês ou vês na Internet.
Em jeito de conclusão, diga-se que gosto bastante de gatos, mas é por estas e por outras que não temos gatinhos. Lá diz o ditado: "Quem tem gatinhos, tem cadilhos; quem não os tem, cadilhos tem." O Simon que o diga.
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