sexta-feira, abril 20, 2012
A oralidade e a Vida
O que confere precisão e credibilidade às palavras, sejam faladas ou escritas, é a confiança que damos ao sujeito que as profere. Se soubermos de antemão que a vida e a prática de uma pessoa não condizem com o seu discurso, por mais acertado e eloquente que seja, temos muita dificuldade em aceitá-lo. Jesus era a Pessoa que conciliava na perfeição as suas palavras com as atitudes. Ele era O “profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo.” (Lucas 24:19). As suas poderosas palavras eram o fruto da sua vida santa. Eu nem sempre sou assim. O que eu digo, por vezes, não corresponde ao que faço e vivo. As minhas filhas e mulher conhecem bem essa triste realidade. Mais do que as minhas palavras, as palavras e a vida de Jesus precisam falar e ser em mim. A coerência da retórica depende deste relacionamento vital. A exortação de Francisco de Assis continua actual: "Pregue a Palavra. Se for necessário, use palavras". A Vida fala sempre melhor e mais alto.
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