O melhor exercício pós-natalício

As festividades acabaram. Ainda na ressaca alimentar das festas natalícias, comi hoje os dois últimos "Mon Cheri" que restavam. Fala-se muito em exercício físico nestas alturas e, por muito útil que ele seja, lá diz o Apóstolo Paulo que “o exercício físico para pouco é proveitoso.” (1 Timóteo 4:8) As imagens e figuras (imaginadas) de Paulo representam-no como sendo magro, escanzelado, mas eu tenho cá para mim que ele devia ser gordo. Ele próprio dizia que quando estava fraco, sentia-se forte. Mas na tradição iconográfica protestante isso é de somenos importância.

Leio no Nosso Pão Diário de hoje que "o exercício físico é bom, sem dúvida, mas há algo muito, muito melhor: o amor". Comparado com a misericórdia de Deus, o exercício físico para nada presta. O amor que se traduz em misericórdia abnegada é superior a tudo. Andar cheio do "amor doador" do alto e caminhar em direcção ao outro não é fácil; cansa e dá trabalho, mas resulta em grande felicidade. Assim como não acredito em super-cristãos, também não creio em dietas fáceis e milagrosas. Este amor misericordioso, derramado por Deus nos nossos corações e que toca os outros, é sem qualquer dúvida o melhor exercício que podemos praticar antes, durante e depois do Natal.