"Se algumas perguntas são deprimentes, de tão óbvias que são as respostas, o resultado é mais que negativo. É trágico. A ideia que pessoas que alcançam a universidade com um nível de literacia tão baixo já me parece tristemente frustrante para quem é professor (o meu caso) e para quem tem colegas alunos deste nível. Mas o hediondo é que se dêem respostas ou justificações como: «Eh pá! Coisas com Jesus Cristo?! Sou fraca em religião», como se saber quem pintou a Capela Sistina tivesse a ver com religião.
Bem que o ateísmo fraco é aquele pelo qual se envereda por moda. A maioria destas criaturas que diz que não acredita em Deus ou é fraca em religião, não porque não acredita, mas porque não sabe do que fala. Pura e simplesmente está a borrifar-se para o que tenha a ver com cultura. Sim, porque culto tem a ver com cultura. Isto não quer dizer que as pessoas se convertam para receberem a iluminação do conhecimento. Mas não deixa de ser pertinente pensar que chegámos a este ponto cumulando o desinteresse com esse ateísmo fraco que se expressa através do desprezo, de que as coisas relacionadas com Jesus Cristo ou com a religião são fúteis, não prestam. Onde estão os ateus ou agnósticos que, mesmo críticos ou descrentes, saberiam apreciar o valor da arte religiosa? Aliás, o que seria de qualquer civilização sem a sua arte construída a partir da noção ou reconhecimento do divino?"
No Aventar.
1 comentário:
Um dos aluno que aparece neste vídeo ameaça processar a Revista Sábado. Segundo nota publicada no Facebook, ele refere que
«A verdade é que me fizeram dez perguntas e só mostraram a que eu errei que, como podem comprovar os que se encontravam presentes, acabei por corrigir e responder, então, Miguel Ângelo.»
Obviamente que, como em tudo na vida (especialmente no jornalismo e na Internet!), há sempre o outro lado da medalha.
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