“Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei?” gemeu Jesus e chamou o menino. Facilmente cortou aquelas tormentosas cordas que atavam a vida do pobre filho (que podiam fazer os refractários demónios perante o Autor e Consumador da fé?). Os que tiveram o privilégio de assistir ao milagre, pasmavam e rendiam-se maravilhados deste Jesus poderoso e glorioso.
Mas, para rematar a apoteótica e portentosa manifestação de poder, Jesus diz-lhes que brevemente vai entregar-se e morrer. Apontou-lhes a cruz. Os discípulos e os outros não entenderam estas palavras; "porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens." Tantos que ainda hoje não compreendem a Cruz. Os discípulos preferiam dar início a uma triste discussão acerca de qual deles afinal era o maior e o melhor dos apóstolos. Começaram a colar os seus cartazes para a cadeira do poder. Optando por continuar a descrer, continuaram sem poder. Mas sem cruz, não há trono.
Baseado na passagem Bíblica de Lucas 9:38-46
4 comentários:
Muito boa a reflexão.
Gostei particularmente da conclusão:
Sem cruz, não há trono!
Tudo dito!
Obrigado Vilma,
A maneira de acabar (e começar) é com a cruz.
:)
Abraço
Olá Jorge,
Sim, é mesmo assim.
A maior parte das pessoas "não compreendem as coisas de Deus, mas apenas as dos homens!"
Torna-se necessário que roguemos ao Pai, que através do seu Santo Espírito, nos use, para os "ajudarmos a compreender".
Seria tão bom que compreendessem!...
Um abraço
viviana
Olá Viviana,
De facto temos a responsabilidade e o privilégio de anunciar a todos, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo.
Outro abraço
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