sábado, dezembro 08, 2007

A oração pode muito

Estava aqui a pensar no poder que há na oração. Aquela passagem em Tiago 5:16: “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. “Justo” aqui, não é tanto ser perfeito, imaculado, ou isento de falhas, porque o próprio versículo refere a importância de confessarmos as nossas culpas. O verso seguinte também enquadra o “grande” profeta Elias na mesma fraqueza e debilidade que é comum a todos. “Justo” ali, significa aquele que já foi justificado pela fé em Cristo. Aquele que já tem acesso, pelo sangue de Cristo, ao Pai.

O contexto é da cura produzida por Deus como resultado da oração comunitária: “orai uns pelos outros, para que sareis”. Há promessa de poder, bênção, restauração e cura quando confessamos as nossas falhas com sinceridade e orámos uns pelos outros. Confissão e oração aparecem misteriosamente ligadas. Orar sem perdoar é um embuste.

Confessar porém, não se é fecharmo-nos num confessionário e cumprir com um ritual religioso perante um sacerdote, mas confessarmos as nossas culpas “uns aos outros”. Admitir o nosso pecado a quem ofendemos, e orarmos juntos eficazmente, sabendo que Deus irá perdoar, curar e restaurar.

Sem comentários: