Quando ainda o sol despontava numa bela manhã fresca de verão, o pai viu o filho mais novo ao longe. Correndo para ele, abraçou-se ao seu pescoço e choraram de alegria. Beijou-o e amou-o muito. Perdoou-o. Vestiu-o, calçou-o e honrou-o. Mandou fazer-lhe um banquete.
O filho mais velho quando voltou de trabalhar, ouviu a festa e contaram-lhe acerca do retorno do irmão. Indignado não entrou na casa do festim. Preferiu ficar fora, perto dos porcos do pai. Tendo tudo, nunca estava satisfeito com nada. Perdeu a alegria da presença do pai, do irmão que tinha revivido, e a vida. A inveja endureceu-o, mas foi a sua própria justiça que o matou.
Imagem: Rembrandt van Rijn The return of the prodigal son c. 1662
5 comentários:
Saudações brasileiras, irmão Jorge. Achei seu blog por acaso, numa busca ao Google, e fiquei encantado com os textos comprometidos e sua dedicação ao blog. Peço sua autorização para linkar seu blog no meu, e saúdo-o com a Paz do Senhor! Abraços.
ps: gostei da homenagem ao Kaká, apesar de não ligar muito para futebol.
Não faltam, nas igrejas, irmãos como o mais velho da história.
Olá Rodrigo, meu chapa! :)
Bem-vindo ao CANTO.
Podes linkar à vontade (e deslinkar quando te apetecer, e sem avisos! lol).
Abraços
DTA.
Olá ZéCarlos,
E irmãos como o mais novo também! Pais como o da história é que infelizmente são poucos.
Jesus tinha mesmo essa mania de contar histórias ou dizer parábolas relevantes que nos fazem lembrar pessoas conhecidas. Nessa, eu me vi nos dois personagens filhos, ora em um e ora em outro. Esse pai aí não existe. Só o Mestre para pensar em alguém assim.
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