quarta-feira, abril 11, 2007

O Click

Alugámos um DVD. Na falta de melhor escolhemos um filme para descontrair do cansaço das férias(!?) da Páscoa: Click. Uma comédia light (eu diria inócua, mas depois ainda pensam que tenho um curso superior ou pior ainda que sou Baptista), com o engraçado Adam Sandler e a belíssima Kate Beckinsale (aquela Britânica jeitosa que protagonizou com John Cusack o drama romântico que gosto muito - lamentávelmente Nova Eriano - chamado “Serendipity” – traduzido em bom Português por: “Feliz acaso” ou em bom Brasileiro: “Escrito nas Estrelas”).

Michael Newman (Adam Sandler) é um arquitecto workaholic (cá estou outra vez com estrangeirismos palermas) que vive cansado e entulhado com a sua vida. Nessa sua decadente caminhada ele descobre um controlo remoto universal, que controla objectos, pessoas e situações da vida. Só que nesse possessivo controlo, ele vai perceber que está a perder quem ama e a perder-se si próprio.


Penso que é esta ânsia de controlo e manipulação de tudo e de todos que está a raiz de muita infelicidade humana. Vivemos obsessivamente a controlar o tempo, o dinheiro, as pessoas e a nossa própria vida que perdemos a frescura dela. Matamos a alegria da espontaneidade. Morremos com um controlo agarrado na mão. Só quando percebemos que precisamos entregar o controlo a nossa vida a Deus é que encontramos a felicidade. Ele é o único que sabe e pode controlar bem as nossas vidas. Sem este Click não há verdadeira felicidade.

5 comentários:

Tinoca Laroca disse...

Também vimos recentemente esse filme aqui em casa...
às vezes precisamos mesmo de "CLICK" para percebermos o que nos passa "à margem" quando estamos absortos por tudo menos pelo essencial!
God bless you.
T.

Jorge Oliveira disse...

Não confundir com "CLIX", que agora estou numa de TELE2!
eheheh

Lou H. Mello disse...

Esse aparelho já está à venda ou é só ficção? Se for verdadeiro eu compro um. Preciso manipular umas pessoas por aqui.

Jorge Oliveira disse...

Penso que sim, Lou, pelo menos há mais de 6 milénios.

alealb disse...

vimos este filme com nossos adolescentes...
rendeu bons comentários e análises...
beijos,
alê