Quem é o meu próximo?

Ontem na sequência do nosso culto doméstico fizemos uma pequena dramatização. Recriamos a passagem do bom samaritano, aquele estrangeiro considerado pagão e idólatra que deu uma lição aos lunáticos religiosos. A minha filha mais velha fez de sacerdote que passou de largo e a mais nova, que se tinha magoado nesse dia no joelho, fez o papel do homem que foi roubado e espancado. A minha mulher boa retratou o bom samaritano, claro.
A mim calhou-me o Levita. O músico hipócrita que não quis faltar ao ensaio na igrejinha dele e virou a cara ao seu próximo que estava caído.

Amor e misericórdia, é o que o meu próximo implora.