Talvez quem primeiramente devia voltar a casa do Pai, ou seja à comunhão genuína e íntima do Pai, são os que já moram na casa.
sexta-feira, abril 21, 2006
O retorno à verdadeira fé
O psicólogo Paul Vitz, escrevendo acerca da pobreza espiritual da igreja moderna, afirma que a grande questão não é se os filhos pródigos espirituais voltarão para a igreja, mas “se a casa do seu Pai, a verdadeira fé, continua esperando por eles para recebê-los e festejar o seu retorno” (Paul Vitz, Psychology as Religion: The Cult of self-Worship. Grand Rapids, Eedmans).
Talvez quem primeiramente devia voltar a casa do Pai, ou seja à comunhão genuína e íntima do Pai, são os que já moram na casa.
Talvez quem primeiramente devia voltar a casa do Pai, ou seja à comunhão genuína e íntima do Pai, são os que já moram na casa.
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12 comentários:
Jo, não te esqueças que a forma de receber do Pai e do nosso irmão é diferente.
O Pai recebe-nos com uma festa e nós esperamos (com paciência e compreensão) que aqueles que já lá estão na casa entrem também na festa!
DTA e bom fim-de-semana!
O filho mais velho, que nunca deixou a casa, nem sequer compreendeu a razão de ser da alegria e dos festejos do Pai pelo regresso do filho pródigo!No fundo era necessário o regresso dos dois filhos. Obrigada, Pai pelos Teus braços de perdão e amor abertos para nos receber!
A parábola do filho pródigo mostra isso mesmo: que a inveja corroeu o coração do irmão que lá ficou. Essa parábola mostra o que acontece no seio dos que estão em casa: inveja e pouco vontade de receber o irmão que volta. Mas o coração do Pai é diferente.. ele mesmo vai eo encontro quando avista o filho!
Pra mim é um consolo ler isto. Deus toma sempra a iniciativa na nossa direcção... oramos para que os nossos irmãos se disponham ao mesmo!
O Pródigo era (é) outro...
A parábola do filho pródigo sempre me causou "comichão" principalmente pelo modo como falam do irmão que fica.
Parece que ninguém se identifica com ele.
Me desculpem.
Eu já me identifiquei com o filho que está em casa e nunca teve uma festa, apesar de ser o que trabalha no duro.
Falta qualquer coisa no modo como se transmite a mensagem, quanto a mim.
Pessoalmente senti muitas vezes uma culpa que não me pertencia.
Eu já experimentei através do Espirito Santo (o sentido para mim)da parábola, mas que cada um medite na mesma.
Porquê? Porque vejo igrejas cheias de gente sendo filhos pródigos.
Alguém tem compaixão do filho que está em casa?
Alguém entende verdadeiramente o que se passa e o que a mensagem quer passar?
Por acaso está escrito que o filho que estava em casa pecou?
Desculpem a minha ignorância...
Knock... Knock... Knock..
Não há ninguém em casa?
hehehe
Bjs.
ps: o que escrevi vai na linha do sentido do texto.
(não sei se perceberam, hehehe)
Percebo bem o que disseste Tinoca,
Mas talvez o pecado do irmão mais velho tenha sido mesmo o facto de ele "trabalhar no duro", pensando que por causa disso era melhor e maior do que o seu irmão. Actividade religiosa nem sempre significa espiritualidade. Aliás, o trabalho espiritual baseado no esforço humano produz muitas vezes auto-comiseração, orgulho, depressão, cansaço, competição e até inveja. As obras produzidas pela carne”, cansam sempre e duram pouco.
Já me senti como sendo o irmão mais velho e como o mais novo. Mas o que estou a aprender é a ser como o Pai, que a todos ama, independentemente do seu comportamento, sem olhar ao que fazem ou ao que não fazem.
Abraços
É, quem está em pé cuide que não caia. Parece haver um consenso ai. O filho, aparentemente, "bonzinho" tinha problemas que se evidenciaram quando o pai demonstrou seu amor pelo irmão pródigo. Já vi esse filme muitas vezes. Boa Jorge, você colocou o dedo em uma velha ferida.
A biblia não refere que o irmão mais velho tenha pecado nessa situação em especifico.
Portanto...
Nenhum de nós pode ter a ousadia de afirmar que o irmão mais velho pecou.
Irou-se, isso sim. Mas a biblia não refere nada mais.
Nada se lhe deve acrescentar, nada se lhe deve tirar.
Faltou-lhe sim... alguma coisa...
como a todos nós.
Todos nós já fomos irmãos mais velhos.
Mas nem todos fomos talvez irmãos mais novos.
Penso que o texto que postaste se refere mais sobre esse ponto.
e foi esse ponto que eu quis frisar.
Bjs.
T.
Jo,
Você leu o livro? Vale a pena publicar em português?
Olá Renato,
Não li o livro todo, li apenas excertos. Basicamente o livro tenta provar que a psicologia é um movimento religioso e expõe o perigo de uma vida centrada no “eu”. Do pouco que li, penso que é muito interessante, mas como não li a totalidade do livro não tenho uma ideia completamentamente formada acerca da sua publicação.
Abraços.
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