- Não. Dou-me bem com eles e tenho vários amigos Baptistas, mas sou doutra linha doutrinária.
- Até pensei que tu eras Baptista. Afinal o que é que tu és?
- Eu sou também um cristão evangélico, mas os evangélicos têm várias denominações e correntes.
A minha prima cala-se. Depois de pensar um pouco e parecendo não compreender aquilo tudo insiste:
- Mas não são todos Evangélicos?
- São. – Digo eu encolhendo os ombros.
(Sinto um revolver vulcânico no estômago, cerro os dentes e tenho uma vontade extrema de gritar).
40 comentários:
POis... pela visão que passamos aos de fora se vê...
Olha.. e eu que pensei que fosses batista!! Já não volto mais cá! Puf...
hehehehehe
Podes gritar à vontade, faz bem ao fígado.....
Acho que tb já n volto cá mais....
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!
Ainda bem que não és baptista, esses gajos não percebem nada :D
Agora a sério (sim, porque a frase de cima é a brincar), a imagem de divisão que damos aos de fora é muito grave.
com a tua prima ?
hehehehehehehehe.
Sorry.
Voltei de novo par acolocar uma duvida que me avassala o espirito.
Mas nós não somos todos muito unidos ????
Somos.
unidos como o cascalho
Qual é o problema de se ser ou não ser baptista? Temos que ser todos Silvas? Não podemos passar férias em lugares diferentes?
Ass.: Sua amiga baptista
Avozinha,
"Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17:20-21)
Ass. : Teu amigo Jesus.
Eu sabia que não eras baPtista, mas sempre pensei que fosses batista :)
Isto é, sem dúvida alguma, um grande nó no estomago...
(já coloquei os links)
Acho que o problema não reside em sermos baptistas ou outra coisa qualquer...
o problema que nos revolve o estomago é a divisão, as fronteiras que nós mesmos criamos e com as quais depois temos que enfrentar situações destas...
Luis Castenheta publicou um artigo de Godim com o qual me identifico bastante.
Damos demasiadas desculpas para não nos enfrentarmos a nós mesmos. à nossa letargia. Ao nosso Ssal empedregado em virtude de estarmos semrpe a olhar para todo o lado menos para a frente.
Bjs.
T.
No Brasil, o termo evangélico parece estar totalmente esvaziado de significado. Porque tanto pode significar um baptista calvinista como um superticioso que beija o lenço trazido da Terra Santa.
Por cá, pelo que vou vendo, caminhamos para aí. Por isso acho que o denominacionalismo não só faz sentido como será cada vez necessário. Acho que tem a ver um pouco com o "sim, sim, não, não" de que Cristo fala. E o facto de não congragramos no mesmo lugar não quer dizer que não estejamos unidos...
E já agora Jo, revelaste à tua prima a tua denominação?
David,
Será que o denominacionalismo é que vai trazer significado à verdadeira fé cristã?
Só para falar da realidade dos Baptistas portugueses (sem querer particularizar, porque as outras denominações são idênticas) eles dividem-se em várias Associações e Convenções. Como deves saber, existem vários tipos de Baptistas, tradicionais (americanos?), Baptistas independentes, Batistas Carismáticos (brasileiros residentes em Portugal?), etc… Se o denominacionalismo é a resposta, conforme tu dizes, porquê que existem tantas facções e divisões dentro do "sim, sim, não, não"?
Mas, para mim as perguntas que são mais importantes são estas:
Estarão as denominações dentro do perfeito plano e propósito da vontade de Deus?
Será possível os cristãos evangélicos cooperarem mais e melhor, e estarem juntos?
Será que os membros de Cristo divididos dão bom testemunho aos que não crêem?
Respondendo à tua pergunta:
Sim, revelei à minha prima o que sou, onde estou e o que acredito.
"Que a história se faça por sermos irmãos..."
Muito bom seu blog. Volto outro dia já prevendo que serei mais um leitor.
Abraços!
Jorge, o que sentiste também já senti. A unidade do corpo de Cristo tem sido sempre uma das minhas preocupações, dando graças a Deus pelo que aprendi a esse respeito, através do GBU. E também em conversas ocasionais com amigos não nascidos de novo a questão das diversas correntes já se colocou e, confesso, me embaraçou.
Por outro lado, concordo em parte com o que diz a Avozinha: não temos de passar férias todos nos mesmos lugares. Há formas diferentes de estar e de expressão da adoração. E diferenças doutrinárias, é certo — mas que na essência não passam de diferença de opinião em relação a determinados assuntos. Só haverá mal nisso quando não acordo quanto ao núcleo da fé cristã e — pior ainda — quando não aceitamos ad diferenças de opinião como naturais e coisa humana, quando não nos amamos, quando usamos as diferenças para estabelecermos comparações e fazermos juízos de valor, para os criticarmos, nem que seja em silêncio, com essa crítica que fazemos no coração e não expressamos e que resulta em nos considerarmos a nós mesmos melhores ou mais iluminados do que os outros, levando-nos a desprezá-los ou a tratá-los com a arrogância que se dispense aos eres inferiores.
É verdade que Jesus disse que esse é o sinal pelo qual se identificam os seus discípulos: o amor. Trabalhamos para o mesmo patrão, somos filhos do mesmo Pai, embora com missões, atribuições diferentes.
Ainda sobre a questão de podermos passar "férias em lugares diferentes", eu quero ver onde é que alguns crentes vão passar férias no céu...
Talvez, uma nuvem com mais água que outras?
eheheh
Quando dentro das próprias denominações existem entre "igrejas irmãs" relações "cordiais e de mútuo respeito", então concordo que "o denominacionalismo não só faz sentido como será cada vez mais necessário".
Claro que NÃO é para o cristianismo mas sim para os membros das várias denominações.
Apetece-me rir às gargalhadas... não sei pq... ou melhor... sei... é p não chorar...
MAs olhem: HÁ ESPERANÇA!
Os nomes são muitos, O Caminho é só UM.
Jo
As perguntas que tu fazes dão para um blog inteiro. Mas, mesmo não entrando profundamente em nenhuma de das questões, sempre posso dizer que a minha convicção é que o denominacionalismo tem uma virtude muito grande para os dias que correm: balizam a doutrinas. É fácil dizer que se é "cristão" ou "evangélico". Mas isso já é quase tão vago como nos considerarmos "cidadãos do Mundo"... Eu sou baptista, tu és pentecostal (exemplo). Sabemos o que nos une, sabemos o que nos separa.
comento apenas: sem comentários
fiquei triste...
triste, porque encontrei nestas respostas todas a verdade!
Uns disseram eu sou batista... Como se isso fosse a melhor coisa do mundo...
Outros disseram: eu não sou batista! Como se isso também fosse a melhor coisa do mundo...
Até parece que as denominações são como a sarna...
Enfim... No meio disto tudo encontrei um comentário coerente: "Não Comento", do Ego ipse.
Pois bem...
Eu comento...
Eu não sou batista! Sou pentecostal... E qual é o problema?!
Já agora, no céu, não haverá denominações...
É por estas e por outras, por comentários tão... descabidos... que dá-mos mau nome ao Nome Sobre Todo o Nome (JESUS!!!)
Adenda:
Se calhar, é por ser pentecostal evangélico, que algumas pessoas deixaram de visitar o meu blog...
Depois destes comentários é isso que retiro...
É uma pena.
Acima de tudo deveriamos estar a glorificar o nome de Cristo e deixar algumas coisas para trás... Coisas sem importância, diga-se de passagem...
Peçod esculpas se escandalisei alguém... Mas existem verdades que não podem deixar de ser expressas...
Não vejo grande problema em haver várias denominações, desde que elas não sejam colocadas acima Daquele que é Senhor de tudo. O cascalho também é útil assim como é.
Pegando no que o Max disse,
Infelizmente, na história (da igreja) parecemos mais primos separados (que se odeiam), do que irmãos unidos (que se deviam amar).
Não esquecer que, em Cristo, estamos mesmo unidos em UM só corpo.
Não me parece que o N.T. critique as duas "denominações" (barnebistas e paulistas) surgidas com as divergências entre Paulo e Barnabé.
O que se destaca é que duas equipas foram formadas e dois lados do planeta, e não apenas um, foram atingidos.
"Infelizmente, na história (da igreja) parecemos mais primos separados (que se odeiam), do que irmãos unidos (que se deviam amar)." Jo
"Há ESPERANÇA".
Efectivamente, e pela minha esperança e por aquilo a que assisto, parece-me que já fomos mais primos, e que sinais da vida em irmandade se vão multiplicando — ainda que talvez demasiado devagar.
Esse é o trabalho que nos foi encomendado, viver a unidade de coração, e o nosso destino. ESPERANÇA, sem dúvida.
Usando a letra de uma canção conhecida:
Meus irmãos, muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa! :)
A seguir ao 25 de Abril os comunistas lutaram a sério pela unicidade sindical, que significava um só sindicato para cada profissão. Felizmente (para mim), perderam. Hoje posso ser prof e pertencer a um entre vários sindicatos ou a nenhum. Que é que isto tem a ver com o tema? Ora, todos somos professores e isso não está nunca em questão.
Usando a brilhante analogia da Avózinha,
A questão que se levantou aqui nunca foi se somos ou não professores, o problema é cada professor fazer uma Escola conforme lhe apetece e lhe dá na real gana... E pior ainda, edificar uma Escola pensando que é a melhor de todas e nesse processo desprezar e aniquilar os professores de outras Escolas.
Como resposta ao José Carlos que diz: "Não me parece que o N.T. critique as duas "denominações" (barnebistas e paulistas) surgidas com as divergências entre Paulo e Barnabé.", vemos este texto de Paulo:
"Peço-vos, irmãos, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que estejais todos de acordo e que não haja divisões entre vós; permanecei unidos num mesmo espírito e num mesmo pensamento. Pois, meus irmãos, fui informado pelos da casa de Cloé, que há discórdias entre vós. Refiro-me ao facto de cada um dizer: «Eu sou de Paulo», ou «Eu sou de Apolo», ou «Eu sou de Cefas», ou «Eu sou de Cristo»." (1 Coríntios 1:10-12)
É que as diferenças entre Paulo e Barnabé não eram de doutrina...
E que diferenças, em matéria de doutrinas fundamentais, existem, por exemplo, entre Baptistas e Irmãos"?
São diferenças de estilo e não de conteúdo. Foi o que aconteceu entre Paulo e barnabé...
Mas diferenças, valorizadas, dividem. O que quero dizer é que, mesmo que isso aconteca, não é um drama.
Temos da apresnde a divergir...
E já agora, os católicos estão mais que divididos. A única coisa que os une é o papa. Pretenderemos nós, um Vaticano e um papa?
Amigo, primo, irmão!
Eu quero é ajudar a construir uma escola que sirva os meus alunos da melhor maneira que sabemos, nós grupo que ali trabalha. Compreendo que noutras circunstâncias, outro tipo de alunos, por exemplo, o meu modelo não seja o ideal. Mas é com os meus alunos que trabalho.
Não queremos nem Vaticano nem Papa ne instituição, queremos apenas Cristo. E as divisões entre denominações surgiram sempre como diferenças doutrinárias. Sempre. E sim, muitas delas são muito pequenas. Mas como podemos ver no texto, nem diferenças doutrinárias são razão para dividir Cristo, quanto mais diferenças de estilo...
Ainda bem que eu pertenço somente ao Reino de Deus!!!
abraços
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