Será que somos verdadeiramente livres para escolher amar ou não amar a Deus? Até onde vai a soberania de Deus? Temos ou não livre-arbítrio? Alguns pontos de vista interessantes aqui, aqui e aqui
"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma e de todo o teu pensamento... Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes 2 mandamentos dependem toda a Lei e os profetas" Mateus 22:37-40 Esta é a minha prisão... Esta é a minha liberdade... Como afirmou Morin num dos seus pensamentos: Viva à ambiguidade, viva o paradoxo!
"Havia um lugar todo rodeado por muros e com uma só porta de entrada. Do lado de fora estava escrito: "Entra, se desejares." Alguns entravam outros não. Aqueles que entravam na porta, olhavam para trás e viam na parte de trás da porta as seguintes palavras escritas: "Bem-vindo, porque foste escolhido!" É só uma ilustração...
Jesus diz que se Ele nos libertasse verdadeiramente seríamos livres. E ainda que o conhecimento da verdade nos libertaria. Paulo escreve que há liberdade onde o Espírito Santo está, e que tudo me é lícito mas nem tudo me é conveniente. Pessoalmente, parece-me pacífico que Ele nos gerou (tanto na criação como na recriação) com a liberdade de escolhermos o nosso destino (não naquilo, obviamente, que não depende dos genes, da cultura que recebi, das minhas experiências familiares). E essa liberdade, vejo-a de tal modo que posso a cada dia escolher deixar de amar Deus (pese embora eu escolher amá-lo…)!
Jorge, consultei os links e já antes lera e reflectira sobre estas questões (principalmete os pontos de vista calvinista e não calvinistas, de tipo "arminiano"). Quando escrevi que me parecia pacífico é porque, no meu entender pessoal e no meu coração tenho essa convicção. E digo que me parece pacífico porque efectivamente para mim é questão transparente. Pensar em Deus de outa forma parece-me torcer e destruir a percepção daquilo que Ele é, absolutamente justo e juiz imparcial do todos os seres humanos. Só asim posso entender Deus. Obviamente que é a minha posição, e que outras diferentes existem. Qual delas está correcta? Não temos certeza, por isso o debate continua.
(Um pouco atrasado mas aqui vai.) O exemplo com o Benfica ficava muito mais convincente :)... Não me parece possível que uma pessoa possa perceber a sua situação de pecador, a santidade de Deus e o destino que o espera conforme opção que tomar em relação a Cristo, e poder recusar a salvação.
Caro David: eis um grande mistério e problema: parece-me perfeitamente possível e necessário, se não deixa de existir exercício da liberdade de escolha com que Deus nos dotou. Exemplos: Hebreus 6; Demas (falo de cor), sobre quem Paulo fala; Deuteronómio 28. Há esse não sei quê muito volúvel mas ainda assim irredutível qe se chama decisão individual. Foi por uma decisão individual, quebrantada e humilde, de sentimento de necessidade aliado ao forte desejo que recebi Jesus. Precisava e queria, Ele revelou-se-me e cedi, aceitei. João 1:12 "A todos quantos o receberem..." O verbo grego denota acção, não uma reacção.
11 comentários:
"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma e de todo o teu pensamento... Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes 2 mandamentos dependem toda a Lei e os profetas"
Mateus 22:37-40
Esta é a minha prisão...
Esta é a minha liberdade...
Como afirmou Morin num dos seus pensamentos: Viva à ambiguidade, viva o paradoxo!
"Havia um lugar todo rodeado por muros e com uma só porta de entrada. Do lado de fora estava escrito: "Entra, se desejares." Alguns entravam outros não. Aqueles que entravam na porta, olhavam para trás e viam na parte de trás da porta as seguintes palavras escritas: "Bem-vindo, porque foste escolhido!"
É só uma ilustração...
Tinoca e Vitor,
Muito agradecido pelos vossos comentários.
:)
Jesus diz que se Ele nos libertasse verdadeiramente seríamos livres. E ainda que o conhecimento da verdade nos libertaria. Paulo escreve que há liberdade onde o Espírito Santo está, e que tudo me é lícito mas nem tudo me é conveniente.
Pessoalmente, parece-me pacífico que Ele nos gerou (tanto na criação como na recriação) com a liberdade de escolhermos o nosso destino (não naquilo, obviamente, que não depende dos genes, da cultura que recebi, das minhas experiências familiares). E essa liberdade, vejo-a de tal modo que posso a cada dia escolher deixar de amar Deus (pese embora eu escolher amá-lo…)!
Amigo Rui,
Se consultares os links verás que a coisa não é assim tão pacífica...
;)
Não é o Espírito, o Consolador, que convence do pecado, da justiça e do juízo? (João 16:8)
É posível a pessoa ficar convencida e mesmo assim rejeitar?
David,
É possível uma pessoa ficar convencida que o Sporting é a melhor equipa e não se tornar num Sportinguista?
Jorge, consultei os links e já antes lera e reflectira sobre estas questões (principalmete os pontos de vista calvinista e não calvinistas, de tipo "arminiano").
Quando escrevi que me parecia pacífico é porque, no meu entender pessoal e no meu coração tenho essa convicção. E digo que me parece pacífico porque efectivamente para mim é questão transparente. Pensar em Deus de outa forma parece-me torcer e destruir a percepção daquilo que Ele é, absolutamente justo e juiz imparcial do todos os seres humanos. Só asim posso entender Deus.
Obviamente que é a minha posição, e que outras diferentes existem. Qual delas está correcta? Não temos certeza, por isso o debate continua.
joincanto
(Um pouco atrasado mas aqui vai.)
O exemplo com o Benfica ficava muito mais convincente :)...
Não me parece possível que uma pessoa possa perceber a sua situação de pecador, a santidade de Deus e o destino que o espera conforme opção que tomar em relação a Cristo, e poder recusar a salvação.
Caro David:
eis um grande mistério e problema: parece-me perfeitamente possível e necessário, se não deixa de existir exercício da liberdade de escolha com que Deus nos dotou. Exemplos: Hebreus 6; Demas (falo de cor), sobre quem Paulo fala; Deuteronómio 28.
Há esse não sei quê muito volúvel mas ainda assim irredutível qe se chama decisão individual. Foi por uma decisão individual, quebrantada e humilde, de sentimento de necessidade aliado ao forte desejo que recebi Jesus. Precisava e queria, Ele revelou-se-me e cedi, aceitei.
João 1:12 "A todos quantos o receberem..." O verbo grego denota acção, não uma reacção.
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