terça-feira, maio 24, 2005

O amor é fogo que arde e vê-se.

Será que ao ocuparmo-nos com o que é supérfluo não estaremos a omitir o essencial? Não será este um dos grandes males da cristandade?

Será que passamos tanto tempo no deserto que já não reconhecemos nem valorizamos o fogo da sarça?

Sobrará espaço para Jesus na nossa vida?

4 comentários:

Vilma disse...

Creio que o problema não reside no facto de passarmos tanto tempo no deserto, mas pelo facto de não passarmos por ele. A cristandade está como a mulher de Ló: olhando para trás, desejando o que deixou em Sodoma. E por isso sobra cada vez menos espaço para Jesus nas nossas vidas.
Mas a sarça ainda arde... e está somente a um passo de uma palavra, de um gesto, de um desejo por Deus!

Anónimo disse...

Quem esteve na Marcha ouviu o pst Vernon Pereira falar sobre como a igreja está a ser perseguida no Sri Lanka. Nós aqui temos liberdade a mais. É isso mesmo, somos des-ca-ra-da-mente como a mulher de Ló...

Anónimo disse...

Pois.. ás vezes... olho para trás e pagora e devido a estes problemas que tenho tido.. não tenho tido tempo para o meu Deus e achar uma resposta para a resolução dos meus problemas.. Mas espaço haverá sempre para Ele.

Raquel Vasconcelos disse...

"Creio que o problema não reside no facto de passarmos tanto tempo no deserto, mas pelo facto de não passarmos por ele."
Está qs tudo dito. Na minha experiência pessoal tenho sentido isso. Se ultrapassar o deserto actual, acredito que verei muita coisa de outra forma.
Talvez a dor nos dê mesmo uma outra perspectiva da vida...