Surge uma inevitável pergunta inicial: Onde estava o homem adúltero? O adultério não se comete sozinho. Os Fariseus estavam, logo à partida, eles próprios a não cumprir a Lei que tanto invocavam.
Esta mulher teve três encontros. O encontro com o pecado, o encontro com os religiosos e o encontro com Jesus Cristo. A verdade, é que o pecado e os religiosos não a ajudaram em nada. O pecado, à semelhança da vã religião, ilude, rouba, destrói e seca a vida.
Jesus responde aos acusadores: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela.” E continuou a escrever calmamente na terra. Talvez os seus nomes, os seus pecados ou mesmo algo das Escrituras. A começar pelos mais velhos, saíram todos de mansinho. Ficou a mulher sozinha com Jesus. “Onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou?” Perguntou Jesus. “Ninguém, Senhor.” Respondeu ela. “Nem eu te condeno, vai-te e não peques mais.”
Concluímos desta história autêntica que, ao contrários daqueles Fariseus e Escribas, devemos ser rigorosos e implacáveis com os nossos erros e pecados, mas compassivos e perdoadores com os erros dos outros. Embora o pecado tenha consequências graves e severas, não há pecado demasiadamente grande que Jesus não possa perdoar. Cristo morreu pelos nossos pecados e n'Ele encontramos perdão, restauração, uma nova oportunidade na vida e um novo rumo. Jesus não só trata com o nosso pecado, mas trata também com o nosso passado, presente e futuro.
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