segunda-feira, janeiro 24, 2005

Clones, Limões e Cactos...

Tentei forçar a escrita.

Comecei por sondar as palavras e emoções que o meu coração falou neste tempo presente.
Ouvi Saudade, Lágrimas e Amor.
Ouvi monólogos, ditadura e devoção.
Ouvi a importância do silêncio e do barulho.

Pensei em comentar algo importante, mas depressa conclui que é demasiado alto para o fazer sem antes estar devidamente amadurecido pelo tempo e pela Vida.

Pensei em escrever acerca dos “clones cristãos”, aqueles que vendem a sua originalidade, singularidade e individualidade para parecerem ser mais como "outros cristãos" que não eles, e neste negócio perdem mais da semelhança de Cristo.

Pensei em falar dos meus limoeiros. Aquele que estava morto no jardim e que agora vive alegre num vaso. Ou do outro que veio com fruto e agora está moribundo no jardim.

Pensei em discorrer acerca de milhares (senão milhões) de cactos solitários, que desesperadamente batem nas teclas de um qualquer teclado, procurando na web algo que só Jesus pode dar.

Pensei em falar do tempo que escorre como areia dos dedos, mas não agora…

Acabei por não escrever quase nada, contudo escrevi demais.
Talvez não valha a pena forçar demasiado a escrita.

Que o diga quem me lê… (se é que alguém tem pachorra para o fazer…)

2 comentários:

ana_patreca disse...

Posso não deixar comentário, mas leio-te sempre sem necessidade de recorrer à pachorra. Continua, que é bom!

Vilma disse...

Eu tive... pachorra, é claro!