segunda-feira, agosto 18, 2025

Ser servido ou servir?


Marcos conta que Jesus vai à frente, decidido. Os seus discípulos vão atrás e estão intrigados e temerosos. Jesus resoluto, os discípulos com medo e apreensivos. Porque que os discípulos estavam apreensivos? Como estavam perto de Jerusalém, estariam com medo da crescente hostilidade dos líderes religiosos judeus? Teriam receio de sofrer e morrer com Jesus? Estariam cansados e confusos? Não sabemos ao certo.

Entretanto, Jesus chama os discípulos e começa a falar-lhes das coisas que estavam prestes a acontecer. O Filho do Homem iria ser entregue aos líderes religiosos, condenado à morte, vão cuspir nele, bater-lhe e matá-lo; mas passados três dias iria ressuscitar! Não era esta a primeira vez que Jesus falava da Sua morte e ressurreição. Anteriormente já O Senhor tinha predito a Sua entrega sacrificial. Esta é a terceira predição clara e detalhada da hora mais dolorosa que Jesus iria padecer. 

Enquanto Jesus falava dos seus sofrimentos e morte, Tiago e João aproximaram-se dele e fizeram um pedido: “Concede-nos que na tua glória nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda." Este solicitação destes dois apóstolos é no mínimo chocante. Jesus a falar da sua hora mais escura e tenebrosa e eles preocupados em assegurarem os melhores lugares no céu? Não só ignoraram os sofrimentos de Jesus, como também a revelação da Sua ressurreição! Esta insensibilidade espiritual, por vezes, também é a nossa. Tantos cristãos insensíveis às necessidades dos outros; sem interesse em orar, ajudar, apoiar. Focados apenas na sua ambição e nos seus desejos egoístas.

Jesus alerta-os para a seriedade do que pediam e pergunta se podiam beber o cálice que Ele ia beber e ser baptizados com o baptismo que ia ser baptizado. O cálice e o baptismo falam dos sofrimentos de Cristo (Mc 14:36 e Lc 12:50). Os discípulos sem saberem bem o que diziam responderam que sim. A paixão de Cristo é única e distinta, mas os apóstolos também iriam sofrer muito. Tiago seria o primeiro deles a ser assassinado por Herodes Agripa I (At 12:1-2). João, talvez não tenha sido martirizado, mas sofreu muito por causa Cristo e do Evangelho, tendo sido desterrado para a ilha de Patmos. 

Jesus esclarece que quem reserva os lugares no céu é somente o Pai. Esses lugares não se conquistam, não são para os que “metem uma cunha a Jesus”, mas para aqueles que Deus escolheu. Os dez apóstolos ouvindo acerca da ambição de Tiago e João ficaram muito indignados. Provavelmente eles também tinham a mesma ambição egoísta de Tiago e João e receavam ficar com lugares menos importantes. Somos iguais! 

No seguimento deste diálogo, Jesus vai explicar como funciona a autoridade no Reino de Deus: o primeiro deve ser servo (literalmente: escravo!). Os líderes deste mundo julgam que ser líder é ser o número um, é ser autoritário, é exercer o poder com mão forte e dominadora. “Entre vós não será assim”, disse Jesus (Mc 10:43). Na igreja, quem quiser ser grande deve ser pequeno. Só aquele que serve está apto para governar. A grandeza no Reino de Deus está em servir a Deus e aos outros. Quem ama muito serve muito. Quem ama pouco, pouco ou nada serve.

Jesus dá exemplo da sua própria vida e missão. Esta passagem começou com a expressão “Filho do Homem” e termina com o “Filho do Homem”. Este título revela a condição humana de servo que Jesus escolher ser. Sendo Deus, “achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:8). Sendo O Senhor de tudo e de todos, Cristo escolheu uma vida de serviço com o propósito de dar a sua vida em resgaste de muitos (Mc 10:45). Estávamos condenados a ficar separados de Deus por toda a eternidade, mas graças ao Senhor Jesus que deu a sua vida em resgate da nossa. A sua morte e ressurreição são a nossa salvação. 


APLICAÇÕES FINAIS 

1. Jesus é o Servo perfeito. Ele viveu uma vida de serviço, morreu e ressuscitou para nos salvar. Ao contrário de tantos líderes religiosos, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para nos salvar. Se ainda não tens a certeza da salvação, que hoje possas receber Jesus Cristo! 

2. A motivação do serviço cristão deve ser o amor e a humildade, não o elogio humano. Bob Dylan canta que todos estamos a servir alguém. Podemos estar a servir a nós próprios, aos outros, ao diabo, ao Senhor. Todos são servos daquele a quem servem. Sigamos o exemplo de Cristo que serviu sem buscar glória terrena. Se O Senhor Jesus viveu uma vida de Servo, quem somos nós para vivermos como senhores?

3. Servir a Deus e aos outros tem um custo. Implica oração, renúncia, trabalho, provoca cansaço, causa oposição e muitas críticas. Mas também dá alegria plena, paz interior, propósito e a há a promessa de recompensas eternas. 

Ninguém é salvo POR servir a Deus, somos salvos PARA servir a Deus. Esta é uma das grandes diferenças entre um católico romano e um protestante. Não servimos a Deus na igreja e fora da igreja para conquistar a salvação, é porque estamos salvos pela graça de Deus, que servimos dessa forma.

Se já te consideras cristão, estás apenas a ser servido ou estás tu servir?

segunda-feira, agosto 04, 2025

Ler a Bíblia e orar todos os dias

"Mesmo alguns minutos de leitura da Bíblia, onde você contempla a glória do Senhor, e alguns minutos de oração, onde você abre seu coração para Ele, têm o poder de transformar o seu dia." 

- Paul Tripp

quinta-feira, julho 24, 2025

Estás a confiar em quem?


Um jovem rico ajoelha-se diante de Jesus e pergunta: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" Jesus diz-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus." Jesus questiona a pergunta do jovem não porque não era bom, mas para despertar a consciência dele. Aquele jovem desconhecia que Jesus era mais do que um bom Mestre. Diante daquele jovem estava O próprio Deus encarnado e O Salvador.

Jesus acrescentou que ele devia guardar os mandamentos. Na sua presunção, o jovem respondeu que fazia isso desde pequeno. O Senhor olhou para ele com olhos de amor e compaixão e disse que lhe faltava uma coisa - vender tudo quanto tinha, dar aos pobres e seguir Jesus. Contrariado, o jovem retirou-se triste porque possuía muitas propriedades.

O jovem rico não seguiu Jesus.  Desprezou Jesus, perdeu a vida eterna. Ganhou este mundo, perdeu a eternidade. Preferiu ir para o inferno do que largar os seus bens. O jovem rico tornou-se o mais pobre de todos os pobres. Ganhou este mundo, perdeu o outro. 

Então, Jesus, olhando agora para os seus discípulos exclamou: "Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!" Isto não significa que os ricos não podem ser salvos ou que só os pobres é que podem entrar no Reino de Deus. Nada disso. O grande alvo de Jesus não é melhorar a vida de pessoas na terra, é levá-las ao céu. Jesus está a afirmar que os que têm riquezas têm uma dificuldade ainda maior para entrar no Reino celestial. 

Os discípulos admiraram-se muito com aquelas palavras de Jesus. Porquê? Os judeus acreditavam que a prosperidade era um sinal do favor divino e que um homem próspero era um homem que merecia o Reino de Deus. Hoje alguns evangélicos ainda acreditam nisso. Jesus explica melhor: “Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus!” O problema não estava em ter riquezas, mas em depositar a confiança nas riquezas. Ao contrário do que os judeus pensavam, as riquezas não facilitam a entrada no reino de Deus. Dificultam ainda mais! Os que confiam nas riquezas fazem do dinheiro o seu deus (Mamom) e por isso não confiam no verdadeiro Deus.

Para ilustrar esta impossibilidade de alguém que confia nas riquezas ser salvo, Jesus diz “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.” Alguns dizem que a agulha era uma porta pequena que existia na muralha em Jerusalém e que os camelos tinham dificuldade em passar. Mas isto é uma lenda inventada no século IX. A maioria dos estudiosos rejeita essa explicação, porque não há evidência histórica ou arqueológica de que existisse tal porta em Jerusalém. Jesus usa esta hipérbole para reforçar a impossibilidade de um pecador alcançar a salvação por si próprio.

Os discípulos de Jesus, ainda ficaram mais intrigados: “Quem poderá, pois, salvar-se?” Jesus olhou para eles e respondeu: “Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.” A conversão de um pecador é uma obra sobrenatural de Deus. É milagre do Espírito Santo. Ninguém pode salvar-se a si mesmo. Ninguém pode nascer de novo por si mesmo. Sim, a salvação é impossível para o homem, mas louvado seja o Senhor, porque para Deus, todas as coisas são possíveis. A graça de Deus pode alcançar e salvar o pior dos pecadores! Deus até pode salvar um bilionário idólatra que se arrependa e creia que Jesus Cristo é o único Salvador e Senhor. 

Considerando estas palavras de Jesus, Pedro pergunta: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos, o que receberemos?” (Mt 19:27). O jovem rico não seguiu Jesus, mas o que dizer daqueles que largam tudo e seguem Jesus como os doze Apóstolos e outros discípulos? O Senhor prometeu que esses receberão cem vezes mais do que tinham. A promessa é presente e futura. Mas também enfrentarão “perseguições”. Conforme disse Paulo a Timóteo: "Todos aqueles que querem viver uma vida dedicada a Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12 - VFL). Mas a maior de todas as dádivas, é que o seguidor de Jesus receberá no século vindouro a vida eterna, por causa da graça de Deus.

“Muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros”, conclui Jesus. No Reino de Deus a lógica é diferente: muitos que são ricos e poderosos neste mundo serão desprezados, e muitos que são ignorados e nada tiveram aqui, serão primeiros no Reino de Deus. Aqueles que parecem ser os “primeiros” - os ricos, poderosos, religiosos de aparência, influentes - ficarão excluídos e desprezados por Deus. E os “últimos” - os pecadores arrependidos, os cristãos que por vezes são desprezados e ignorados por todos - serão elevados e colocados em lugares de honra. 


QUATRO APLICAÇÕES 

1. Confiar nas riquezas é uma loucura. Jesus contou uma história, em Lucas 12 de um homem rico que teve uma colheita farta e armazenou tudo em celeiros novos. Ele disse a si mesmo: “Armazenaste o bastante para os anos futuros, agora, repousa, come, bebe e diverte-te!”  Mas Deus disse-lhe: “Louco! Esta noite te pedirão a tua alma e o que preparaste, para quem será?” As riquezas são incertas, passageiras e incapazes de salvar a alma. Não garantem o futuro, nem protegem da morte e do juízo eterno. Pv 11:28 diz “Aquele que confia nas suas riquezas cairá.” Confiar nas riquezas é a grande loucura desta vida, porque quem confia nas riquezas não pode confiar em Deus. 

2. Confiar em Deus é melhor do que as maiores riquezas desta vida. Ao contrário do dinheiro e das riquezas, Deus é eterno, poderoso, dá segurança real e vida eterna. “Fujam do amor ao dinheiro; contentem-se com o que têm, porque Deus disse: ‘Não te deixarei, nem te abandonarei.’” Hb 13:5 [OL].

3. É impossível ao homem salvar-se a si mesmo. “Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.” A salvação é algo sobrenatural que transcende o esforço humano. Só Deus, através da sua graça, nos pode dar fé para crer na salvação de Jesus. 

4. Seguir Jesus Cristo compensa. Quem deixa tudo por amor a Cristo será recompensado, nesta vida e na eterna. O objectivo do discipulado não é receber recompensa. Não servimos a Deus por aquilo que Ele dá, mas por quem Ele é. 


A grande pergunta a que tens que responder é: Em quem estás tu a confiar?

quinta-feira, julho 17, 2025

É bom desconfiar das nossas certezas

 
Desconfiar das nossas certezas é coisa sábia. Quem está irredutível nas suas próprias firmezas aprende pouco. Partir do pressuposto que se pode estar errado é um passo certo na direcção do crescimento espiritual. Em todas as histórias, circunstâncias, interpretações, há sempre coisas encobertas que não conhecemos.

Veja-se por exemplo a história de Jó. Nem ele, nem a mulher, nem os amigos estavam conscientes da trama espiritual que estava a acontecer. Alguns tinham muitas certezas, mas estavam errados. Presumir que se sabe tudo é um pecado grave, porque é uma forma de se fazer igual a Deus. Só O Senhor tudo sabe e tudo pode. Ele está sempre certo. É melhor confiar em Deus e desconfiar das nossas certezas.

Depois de Deus falar, Jó concluiu: "Sei bem que podes todas as coisas e que nenhum dos teus propósitos pode ser frustrado. Perguntaste quem foi que tão loucamente desacreditou a tua providência. Fui eu; falei de coisas que ignorava, de que nada sabia; coisas demasiado maravilhosas para a minha compreensão." - Jó 42:3-5 (versão O Livro).

segunda-feira, junho 30, 2025

Duas grandes verdades

"A verdade de que somos pecadores está dolorosamente connosco para humilhar-nos e fazer-nos vigilantes; a mais abençoada verdade, de que todo aquele que crê no Senhor Jesus será salvo, permanece connosco como a nossa esperança e alegria." 

- Charles H. Spurgeon

quarta-feira, junho 25, 2025

Jesus abençoa as crianças


Depois de ter ensinado acerca da importância do casamento, Jesus agora vai falar dos filhos. Na cultura grega e judaica, as crianças não tinham o devido valor que têm hoje. O texto bíblico de Marcos é curto e conciso. Com Jesus aprendemos que não é preciso fazer longos discursos para transmitir verdades muito profundas.  

Surgem quatro tipos de pessoas nesta passagem: as crianças; os que trazem crianças a Jesus; os que impedem as crianças de irem a Jesus e Aquele que abençoa as crianças. As crianças seriam pequenas, talvez alguns bebés. Os que levam crianças a Jesus são facilitadores. Os pais são os primeiros responsáveis, mas cada cristão tem a obrigação de trazer pessoas a Cristo. Foram os discípulos de Jesus que impediram as crianças de irem até Ele. É triste constatar que por vezes somos nós os obstáculos das pessoas irem a Cristo. Aquele que abençoa as crianças é Jesus. As crianças eram desprezadas e ignoradas, Cristo sempre valorizou e abençoou os esquecidos e excluídos. As crianças também.

Mateus 19:13 diz que lhe trouxeram crianças “para que lhes impusesse as mãos e orasse”. A bênção das crianças era normal no judaísmo. Pedir a bênção dos pais era um costume em Portugal. Hoje é coisa rara. A recusa dos discípulos de Jesus seria talvez por pensarem que Jesus não queria ser incomodado e que as crianças não eram dignas de estar com O Senhor. Queriam controlar a agenda do Mestre. Jesus é Senhor e tem sempre tempo para acolher e abençoar quem vem a Ele.  

Marcos relata que Jesus indignou-se com esta atitude dos discípulos. Não foi esta a única vez que Jesus se indignou. A hipocrisia, a dureza de coração, o desprezo pelos mais pequenos, as negociatas da fé, o pecado, indignam Jesus. “Deixai vir os pequeninos a mim” disse Jesus (Mc 9:14). Levar os pequeninos a Jesus é a coisa mais maravilhosa que podemos fazer. O ministério com crianças numa igreja local é importantíssimo. Que nenhum cristão cometa a loucura de afastar uma criança de Cristo e da sua salvação. Tantas vezes a nossa indiferença, mau exemplo, falta de ensino espiritual, superioridade de adulto, são barreiras que impedem as crianças de irem a Jesus.  


“Porque dos tais é o reino de Deus” (Mc 9:14). Embora existam várias interpretações desta frase de Jesus, existem alguns princípios a considerar:  

1. Todas as crianças nascem em pecado e são pecadoras. Davi disse: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51:5). 

2. Os bebés e as crianças que morrem antes da idade da consciência, são salvas por meio da graça de Deus e por causa da obra redentora de Cristo (2Sm 12:23). O sangue de Jesus cobre as suas iniquidades.

3. Depois de ter consciência do seu pecado, toda a criança precisa arrepender-se, crer em Jesus como seu Salvador e aceitar o sacrifício de Cristo para ser salva (2Tm 3:15).
 

Jesus acrescenta que para alguém entrar no reino de Deus tem de o receber como uma criança. O Reino de Deus não é conquistado, é recebido. A vida eterna é um presente divino, não um prémio de bom comportamento. Receber o Reino de Deus como criança não é ser infantil ou imaturo espiritualmente. Não é ser inocente e nem dar crédito a qualquer doutrina ou pregador. Significa depender de Cristo. É sentir-se indigno do Reino para lá entrar, porque é somente pela graça de Deus que se entra. É confiar inteiramente nas mãos do Pai e Jesus.  

A passagem termina com Jesus a tomar nos seus braços aquelas crianças, a impor-lhes as mãos e a abençoá-las. Que coisa maravilhosa! Embora não exista nenhum versículo na Bíblia que diga explicitamente que Jesus sorriu, é difícil imaginar esta cena sem Jesus estar a sorrir para aquelas crianças.

Jesus valorizou muito as crianças. Que nós também possamos orar, cuidar e abençoar as crianças. Que sejas mais um facilitador e um abençoador do um dificultador. Não atrapalhes as pessoas de se chegarem a Jesus. Falemos de Jesus e da sua salvação aos nossos filhos, netos, bisnetos. Oremos e trabalhemos pela evangelização das crianças em Portugal. Jesus continua a querer salvar e a abençoar hoje todo aquele o Pai o enviar a Ele. Todos precisam ir a Jesus e receber a Sua salvação.  

“Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6:37.

sábado, junho 14, 2025

Somos todos falhos

"No caminho para o céu, nenhum de nós tem o privilégio de ficar com a pessoa dos nossos sonhos e nenhum de nós está pronto para ser a pessoa dos sonhos de alguém. Todos nós somos falhos e vivemos num mundo caído; temos, porém, um Deus fiel. E em algum ponto de cada relacionamento somos desafiados a aceitar graciosamente a outra pessoa como ela é, recebendo humildemente, ao mesmo tempo, quem nós mesmos somos." 

In: Paul Tripp e Tim Lane. Relacionamentos: Uma confusão que vale a pena. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2019.