O intrépido discípulo que afirmou estar disposto a morrer por Jesus Cristo e que ousadamente puxou da espada para O defender, numa macabra e fria noite, negou Jesus. Simão Pedro negou Jesus, não uma, mas três vezes. E o galo cantou. Aquele que viria a ser uma das grandes colunas da Igreja, precisava aprender que a vida cristã só é possível na dependência de Cristo. O perigo do orgulho espiritual, da autoconfiança e da indolência mora em nós e corrói a nossa própria alma.
Quando finalmente Pedro se lembrou da Palavra de Jesus, chorou amargamente arrependido. É reconfortante saber que Deus "não esmaga a cana quebrada e nem apaga o pavio que fumega" (Is 42:3). Em Deus há perdão e restauração. Aquele que confessa e deixa as suas transgressões, Deus sempre perdoa (Pv 28:13; 1Jo 1:9). Sim, Pedro foi restaurado; e se Pedro foi levantado, nós também podemos ser.
Esta intensa experiência de Pedro ajudou-o a não confiar em si, antes a amar e a depender de Jesus, que “tudo sabe” (Jo 21:17). Nós também precisamos rememorar estes avisos e aprender todos os dias a não dependermos de nós próprios, mas do poderoso e amoroso Deus. Em vez de cantarmos de galo, percebamos que o galo já cantou.
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