"Podia ser solha", disse-me a cozinheira que estava perto, "mas é dourada!"
"Também se fosse solha, era mais baixinha!", asseverei como que a tentar demonstrar que até percebo de peixes e de piscicultura (que de facto nada percebo).
Ela sorriu. Eu também.
No final da refeição, olhei para o peso da factura e perdi logo o sorriso. Não restava qualquer dúvida que era mesmo uma dourada. Dourada e com chumbo! Uma boa solha na cara, precisava eu por ter ido comer ali.
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