quinta-feira, junho 21, 2012

A maldição do discurso motivacional

O discurso motivacional faz as pessoas sentirem-se bem, enquanto o Evangelho faz primeiro as pessoas sentirem-se mal – até que elas encontrem seu tudo em Cristo. A verdadeira pregação deve fazer as pessoas encararem o fato de que estão vivendo em rebelião contra Deus e que precisam arrepender-se ou perecerão. É somente quando as pessoas reconhecem isso e clamam “O que devemos fazer para sermos salvos?” (At 2.37, 16.30) que a verdadeira pregação lhes dá boas notícias: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13).

Eu sei que o discurso motivacional está enchendo as nossas igrejas até que elas se pareçam com estádios de futebol. Num mundo de miséria e melancolia, todos nós precisamos de algum encorajamento. Mas isso é tudo para o que fomos chamados como pregadores? Que bem há se homens se sentem inspirados e motivados, e então voltam para casa vivendo uma vida de pecado e egoísmo? Infelizmente, essa é a norma em muitas igrejas evangélicas. As igrejas estão cheias de pessoas determinadas a beber o pecado como água por toda a semana.

Discurso motivacional não é pregação bíblica. É uma praga na paisagem do verdadeiro evangelicalismo. Está enchendo as igrejas com pessoas mortas que estão sendo ensinadas a viver como se estivessem vivas. Precisamos retornar ao bom e velho Evangelho que verdadeiramente dá vida aos mortos e liberta homens e mulheres. Como Paulo fazia, cada púlpito verdadeiramente evangélico deve soar a clara mensagem do “arrependimento para com Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 20.21). Fujamos dessa maldição do discurso motivacional!"


Excerto do texto brilhante e esclarecedor de Conrad Mbewe, traduzido por Josaías Jr. no blogue iPródigo.

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